Boas!
Em primeiro lugar, deixa-me dizer-te, Miguel, que não te imaginava no Meco... Pelo menos não te imaginava no Meco, a bombar ao som de Björk e de Moby! Mas fico contente! Eu próprio gostaria de lá ter ido aliviar tensões e gastar calorias, apesar do pó e dos engarrafamentos!
Em segundo lugar, deixa-me também dizer-te que não devias duvidar tanto do Durão Barroso. Se ele diz que o país já está a sair da crise, lá terá as suas razões. Compreendo o teu cepticismo, sobretudo depois das declarações do Vítor Constâncio, mas a verdade é que o Durão, aqui há uns tempos, também anunciou que o país estava de tanga... e ficou mesmo! Portanto, se ele diz, talvez seja melhor acreditar... embora o Banco de Portugal diga que não e ao comum dos mortais lhe não pareça, não sei por que artes mágicas, mas cheira-me que o dinheiro vai começar a aparecer...
Talvez tenha a ver com o rigor orçamental da Manuela Ferreira Leite ou com a recuperação das economias internacionais ou com o esforço de poupança das famílias e das empresas portuguesas ou com a magia do novo livro do Harry Potter ou, quem sabe?, com as últimas sondagens que davam maioria absoluta ao PS... mas cheira-me que o discurso terceiromundista, da miséria e da desgraça está prestes a dar lugar ao novo oásis e à terra prometida.
Ainda bem! Talvez assim, possamos voltar a gozar sem vergonha esses pequenos luxos que são os novos estádios de futebol, os telemóveis de última geração ou o fogo-de-artifício da Björk. De vós não sei, mas eu acho que já merecia!