24.7.04
(primeira leitura)
Não parto. Não me calo. Mas, a cada dia que passa, apetece mudar de vida. Mudar a vida. Ou, nas palavras certeiras de MST: «Imagens dispersas, notícias que não sei se dão vontade de rir ou de lamentar, reflexões que ora apontam para a revolta instintiva ora para a desistência. Não sei como é que os outros se sentem - a maioria das reacções de que me apercebo são um encolher de ombros de quem já se conformou a esperar sucessivamente o pior. Mas eu acho que pior não é possível. Não é possível que alguma vez tenha acontecido ou venha a acontecer tamanho triunfo da mediocridade, como o desta democracia cozinhada entre Santana e Barroso. Como é que foi possível?». Continuaremos aqui. Para tornar impossível.