31.12.03

Leituras de fim de ano

Nem sempre concordo com Francisco José Viegas (apesar de, mesmo nesses momentos, me fazer reflectir). Mas, agora, ao fechar o pano de 2003, descubro mais razões para o aplaudir. Preto no branco, Viegas fala-nos de «estrangeiros e emigrantes». Deixo um breve excerto de um texto que merece leitura na íntegra: «Portugal, nessas duas décadas prodigiosas (retiro a expressão a António Barreto) utilizou a emigração como motor de desenvolvimento. Fez pontes e estádios com fundos europeus e emigrantes de Leste e de África. Nem sempre tratou bem esta gente. Se um dos partidos da coligação no governo se prepara para adoptar políticas de exclusão em relação à emigração e aos emigrantes, isso constitui – claramente – uma pulhice. Política e humanitária.»