Este rosto tem um nome: Gisberta. Foi assassinada, no Porto. Não por irresponsáveis, como decidiu preconceituosamente o tribunal (transexual, brasileira, sem-abrigo: tanto anátema numa mulher só), mas por quem quis fazer o mal. Neste caso, a Igreja Católica pecou por omissão: bispos, padres, leigos (eu incluído), ninguém (poucos) veio (vieram) acusar o horror do crime, a leviandade do castigo e a absolvição dos menores. Como sempre, há cristãos que são menos peremptórios na defesa de certas vidas.