17.1.06

Para mim tanto me faz.

Piadas fáceis à parte, com sobremesas, a verdade é que me sinto muito pouco motivado para estas eleições. Não me revejo em nenhum dos candidatos, pasmem-se os anteriores comentadores. Digo mais: começo a rever-me pouco neste modelo político actual, e no cargo (figurativo?) de Presidente da República. Valerá a pena tanto investimento político nas campanhas, sondagens diárias, para as efectivas competências do cargo?
Vou dizer isto de outra forma: não acredito que dia 22 represente um marco essencial, ponto de viragem, para a recuperação da crise que vive o país. Ou que contribua, de alguma forma, para tal no futuro. Estou com o Ricardo Araújo, um Presidente tem a competência quase exclusiva de apelar à serenidade. E pouco mais.

Ora e contribuir para a recuperação económica, social, judicial, etc e tal, do país é que me apetecia mesmo a sério.

Vou votar, óbvio. E sou gajo (ainda não completamente convicto) para votar ou Cavaco, ou Louçã, dependendo da ideia que me passar pela cabeça na altura de abotar a cruz lá no papelucho. Sou assim, de contrastes. Gosto da vida como ela é.

E agora o mais importante:
Parabéns Miguel. Que faças muitos e bons.