Não se faz aqui a apologia do Hamas. O que se diz é que não se pode meter tudo no mesmo saco. O movimento que agora ganhou as eleições palestinianas não é a Al-Qaeda. Os terroristas de Bin Laden nunca ganhariam eleições - detestam a democracia, nunca se sujeitariam como grupo eventualmente político a eleições. E isto faz toda a diferença. A outra, que não se pode desdenhar, é a rede de acção social que o Hamas instituiu. Longe da "rede" da Al-Qaeda, que só assenta em campos de guerrilheiros.