5.9.03

St. Engrácia

nasceu em Braga (Bracara Augusta), no seio de uma família cristã.
Quando chegou a idade de se casar, foi pedida em Matrimónio por um chefe militar da Gália Narbonense.
Seu Pai confiou-a a Lupércio, tio de Engrácia, para que a conduzisse ao futuro esposo, levando na viagem uma escolta de 16 cavaleiros e ainda uma criada ao seu serviço.
Durante a viagem Engrácia deu conta de uma violenta perseguição aos cristãos, que se havia desencadeado nas grandes cidades.
Eram os tempos do Imperador Diocleciano (285-305) e esta foi uma das mais cruéis e violentas perseguições que os cristãos sofreram em Espanha.
Diocleciano enviou a Espanha como Prefeito o cruel Daciano, que fez mártires muitos cristãos, que não renegaram a sua Fé.
Santa Engrácia, valente e guiada sem dúvida pelo Espírito Santo, apresentou-se perante Daciano em Saragoça com o seu séquito, reprovou a sua conduta cruel e fez-lhe sentir que era intolerável e desumano o que estava a fazer aos cristãos e que isso não era governar um povo, mas sim massacrá-lo.
Daciano, percebendo que Engrácia era cristã, tentou com promessas que renegasse a sua Fé, recebendo dela a mais firme negativa, pois Engrácia era firme no seu amor a Jesus.
Mandou encarcerá-la e também ao seu séquito e com ela muitos outros.
Foi submetida a um martírio extremamente cruel. Conta-se que lhe tiraram o fígado e cortaram um seio de tal forma que se via o coração. Levaram-na, arrastada por um cavalo e finalmente atravessaram-lhe a cabeça com um cravo.
Os dezasseis cavaleiros e a criada que a acompanhavam foram decapitados.
Em Saragoça foi edificada uma cripta, com o sepulcro da Santa e sobre ela uma Igreja.
O martírio de Santa Engrácia adquiriu uma especial relevância no contexto daquilo que a tradição chamou "Os Inumeráveis Mártires de Saragoça".

Como se pode perceber não tem nada a ver com Aveiro. Haver inaugurações só significa que a cidade está a crescer, com qualidade...