A «pergunta» parece afligir muitos, que dizem que se fosse explicitado o que vem a seguir votariam «sim». Um equívoco, ontem abusivamente gritado como se fosse um «cheque em branco» por quem se diz ex-ministro da Justiça. O que se referenda é uma intencionalidade para futura lei: quer despenalizar a mulher? Se sim, qualquer regulamentação terá de ser feita em sede própria, no Parlamento, depois do referendo. E quem quer combater o aborto clandestino (o Sim), tudo fará para que essa regulamentação se cumpra eficazmente.
[publicado originalmente no Sim no Referendo]
[publicado originalmente no Sim no Referendo]