A senhora é um êxito, vive do passa palavra, faz desconfiar quem nunca a viu (e ouve as descrições a raiar o fundamentalismo de quem tem uma), mas tem muita utilidade. É a nova coqueluche de conversas de amigos, ultrapassando as banalizadas estantes Billy, do Ikea. O nome pode não ser o mais feliz, nem o preço, mas no fim de contas «a mais pequena cozinha do mundo», Bimby de seu nome, é de facto um objecto a cuidar com desvelo: «Pica, rala, corta, bate, amassa, mói, tritura, pesa, emulsiona e cozinha! E... até cozinha a vapor e lava-se sozinha.» Passe o entusiasmo publicitário. A senhora merece. Que mais podia reivindicar clubes só para si, como o português Clube Bimby. Vão por mim: daqui a uns tempos tudo o que é revista está a falar do robô.