17.7.03

Croquetes na blogoteca

Não tenho o estômago irritado e baralhado com croquetes, como a Tatiana às voltas na almofada. Mas quem me dera ter já o ADSL em casa. Escusava de me perder analogicamente em downloads demorados do mundo dos blogues. E se o Abrupto irrompe rapidamente pelo ecrã (Pacheco Pereira já se confessou estudante de HTML), outros como o blogue de José Mário Silva (com quem troquei umas mensagens simpáticas sobre o DNA, as suas bloguices e a blogosfera, a que prometo voltar depois com calma) atrapalha-se mais na abertura da página - e que já motivou algures na blogosfera um comentário pernicioso sobre a esquerda!
Mas, dizia eu, sem ADSL (passe a publicidade, neste link), não consigo perder-me mais do que queria. E aproveito este fim de tarde, para lá da hora de saída do jornal, para navegar mais um pouco. E leio, surpreendido, blogues fantásticos.
Há quem defenda que se devia olhar mais para este mundo (que muito pouca gente conhece, constatava Ana Sá Lopes, no Público de domingo). E Pacheco Pereira - já é mania! agora volto sempre a JPP, como se assina neste reino - defende hoje no Público - também é mania, mas esta vocês já a conhecem! - que «a blogosfera devia ter um "depósito obrigatório" imediato. Os blogues, enquanto formas individualizadas de expressão, originais e únicas, são uma voz imprescindível para se compreender o país em 2003». Exija-se já uma blogoteca!