31.3.06

O cantinho do hooligan

Ontem, ao que parece, na Casa Fernando Pessoa.

Oficiado

Já vimos. Comentários ao filme para depois. Única nota: Sharon Stone mantém uma (digamos assim) forma física invejável, aos 48 anos.

30.3.06

Ócios do ofício


Amanhã, em visionamento, para ver se vamos levar com a versão americana ou nem por isso: Basic Instinct 2.

29.3.06

Couves e alforrecas

Por estes dias, vão vender-se aos molhos.

Os nacionalismos idiotas

Nuno Melo, do CDS-PP, está no Parlamento a defender o direito das mulheres portuguesas de Elvas não terem os seus filhos em Badajoz. Pois não, só para abortar é que se pode ir lá, né?

Sapatos

O sapateiro não cuida só de sapatos e botas. Cuida dos bolsos: "Assim e assado, e compensa-lhe mais". E saímos com vontade de arranjar ali todos os sapatos.

28.3.06

Benfica, 0 - Barcelona, 0

Foi bom, mesmo que tenha empatado, mesmo que tenha sofrido naquela primeira parte, e mesmo que tenha sido roubado num penalti flagrante. Pode lá a UEFA deixar repetir-se uma final FC Porto-Mónaco...

Como se não soubéssemos...*

Scarlett Johansson é a mulher mais sexy do mundo. Pelo menos esta é a opinião dos leitores da revista norte-americana FHM, que elegeram as 100 mulheres mais desejadas, desde modelos a actrizes, passando por cantoras. «Uma das melhores vantagens em ser mulher é o facto de poder ser sexy», disse a actriz de 21 anos, protagonista dos filmes «Match Point» e «Lost in Translation». «Gostaria de agradecer a todos os leitores da FHM por tão grande elogio», acrescentou Scarlett Johansson.

O segundo lugar na lista das 100 mais belas pertence a Angelina Jolie, famosa por ter encarnado a personagem de Lara Croft e, agora, pela sua relação com Brad Pitt. O terceiro posto foi atribuído à actriz Jessica Alba («Sin City»), seguida da cantora Jessica Simpson. Keira Knightley, Halle Berry, Jenny McCarthy, Maria Sharapova, Carmen Electra e Teri Hatcher completam o top 10.

O mesmo inquérito, realizado no ano anterior, deu o primeiro lugar a Angelina Jolie, enquanto Scarlett Johansson não foi além da nona posição.

«É incrível como a Scarlett conseguiu reter a atenção dos nossos leitores», disse Scott Gramling, o director da edição norte-americana da FHM. «Isso deve-se não só à sua voz sedutora e beleza radiante, mas também pela confiança que expira», concluiu Gramling.

* - embora esta lista merecesse alguns ajustamentos... A conferir no E Deus criou a Mulher, todos os dias.

27.3.06

Cinco manias minhas (coleccionismo)

1. Colecciono jornais, revistas, fanzines, folhetos, opúsculos, guias... e "miúdas".
2. Colecciono dias a seleccionar o que me interessa de jornais, revistas, fanzines, folhetos, opúsculos, guias... e miúdas para a outra casa.
3. Colecciono caracóis no cabelo, em especial quando está grande e em situações de nervoso miudinho. (Lá está, não fumo.)
4. Colecciono expressões que depois me atiram em ricochete, com graça, é certo. Sou um holograma, ainda assim ficou para a história.
5. Colecciono CDs, DVDs, não tantos como gostaria. (Alguém interessado por pedir a lista actualizada de discos pedidos.)
[e uma extra] Colecciono respostas em "stand by", como a este inquérito, que me foi solicitado a 7 de Fevereiro por uma conterrânea.

A impunidade dos artistas

O presidente norte-americano, George W. Bush, informou o primeiro-ministro britânico em 2003 que estava decidido a invadir o Iraque mesmo sem uma resolução da ONU e sem que alguma arma de destruição maciça tivesse sido encontrada, noticiou o "New York Times". (...) O memorando, de cinco páginas, revela que ainda que Bush e Blair constataram durante o encontro que nenhuma arma de destruição maciça tinha sido encontrada no Iraque pelos inspectores da ONU. George W.Bush referiu, consequentemente, a possibilidade de provocar um confronto, sacrificando, por exemplo um avião de vigilância norte-americano, pintado com as cores da ONU, na esperança de provocar a guerra. Os dois dirigentes previram uma vitória rápida no Iraque, seguida de uma transição política complicada mas possível de gerir, refere o New York Times. [in Lusa]

A impunidade do artista


Souto Moura, hoje à saída da audiência com o novo Presidente da República, foto de INÁCIO ROSA/LUSA

OPA animada

Vai animada a sessão da bolsa em que se discute a "OPA Dei" de Paulo Teixeira Pinto.

26.3.06

Je t'aime, moi non plus

A Sara volta a dar-nos música para os sentidos: audição, visão e (quase que podia jurar) tacto, paladar e olfacto.

Alta autoridade

O Benfica a ganhar. Mas melhor ainda: os miúdos a delirarem. Foi gira a festa, pá!

24.3.06

Baixa autoridade

* - leia-se: o Afonso, o Carlos e a Sofia e os amigos! Bela autoridade...

Francês, anti-Bush: muito perigoso

Crianças e adultos vão hoje «baixar as armas», no Liceu Francês, em Lisboa, depositando brinquedos bélicos que vão ser destruídos na próxima semana, numa iniciativa contra a violência, imaginada por um aluno de 12 anos.
Lucas Djouadi, aluno de origem francesa do 8º ano no Liceu Charles Lepierre, disse à agência Lusa que os alunos do 1º ao 5º ano, tal como professores e pais de jovens que estudam na instituição, foram convidados a trazer as armas de brincar que têm em casa para o «desarmamento». [in Lusa]

23.3.06

Enchamos tudo de futuros


"Vamos celebrar a vida da Rita. Vai ser neste dia 24, próxima sexta feira, às 19h na Capela do Rato."

Apesar da chuva

E Deus Criou a Mulher comemorou um ano: a Sagração dos meses da Primavera.

Destunificado

Já está: o iTunes será castigado em França.

22.3.06

Instinto decotado


Sharon Stone, algures na Europa, a apresentar "Basic Instinct 2"
(clicar para aumentar)

Ponto final

Assim, em anúncios sucessivos, os enteados de Shegundo fecharam a porta. Os Galarzas arrumaram os computadores e desistiram de debitar poemas e loucuras em doses iguais. Um piano ouve-se algures.

OPA Dei

Francisco de Assis não teria dificuldades em viver como viveu no mundo de hoje. Talvez não se despojasse dos bens familiares e preferisse antes despir o fato e gravata, vender o carro e caminhar em direcção às azinhagas de besouros deste país ou para os prédios esconsos e inacabados das cidades onde dormem ao relento gisbertas e zés e marias e vanessas (também o vejo, noutra latitude, nas barricadas da Sorbonne).

Paulo Teixeira Pinto é católico. Escreve-o à mão cheia, inscreve-o nos retratos que autoriza de si na imprensa, di-lo nas entrevistas em que lhe pedem algo mais que um comentário ao mercado. Mas no resto, desculpem-me a tirada, é pouco católico. Ao anunciar a intenção de despedir três mil pessoas, se for bem sucedido na OPA que lançou contra a BPI, mostra PTP como de boas intenções se enche rapidamente o inferno e a terra.

Acredito que seja complicado a um empresário ou a um banqueiro (até mesmo a um simples assalariado, caramba) ser-se católico no mundo. Pede-se ao empresário que não despeça, nem ninguém pede, nem os associados da mui reverente Associação Cristã de Empresários e Gestores de Empresas, que sejam bons samaritanos. Ao banqueiro, pede-se que dê dinheiro, não que distribua bodos aos pobres.

Estas duas linhas de argumentação é que me parecem falhas de razão: o bom samaritano devia ser um exemplo de seriedade no relacionamento entre todos - o aceitar e cuidar o Outro, não numa perspectiva assistencialista, como à partida a parábola parece indicar: o "bodo ao pobre" não é, igualmente, assistencialista; mas obriga a uma justa partilha dos bens, o que não acontece no BCP de Teixeira Pinto, no qual os administradores do banco absorveram em 2005 quase 87% do total pago pelo banco em remunerações a todos os seus trabalhadores.

Chamem-me simplista, mas num país onde o fosso entre ricos e pobres aumenta, não posso deixar de assinalar comportamentos menos católicos. O desemprego e a pobreza são pecados quando mantidos e promovidos por quem se diz católico. E se não cultivo qualqur superioridade dos católicos, julgo que a responsabilidade social de um crente está intimimamente ligada à sua condição de fé. Dizer isto é dizer que é intolerável perpetuar estes mecanismos de injustiça. Já o disseram tantos, de formas tão mais bonitas e veementes, como D. Hélder da Câmara, frei Leonardo Boff ou João Paulo II. Eu assino por baixo.


[Publicado originalmente hoje na Terra da Alegria, onde há outros três textos bem mais interessantes. texto inspirado numa outra diatribe do Luis Raínha, no "Aspirina B"]

Obélix tinha razão


O Governo Villepin quer garantir que lojas online ou produtos, como o iTunes e o iPod, não guardem para si o segredo da sua tecnologia e os seus utilizadores não fiquem "reféns" de um determinado formato protegido. É coerente com o famoso CPE: as empresas também não devem reter os jovens num formato tão rígido, como um contrato de trabalho que não permite despedimentos sem justa causa. As lojas do iTunes podem deixar de vender em França, com estas regras; os jovens dos CPE são software compatível em todos os formatos - despedimentos, precariedade, instabilidade, desigualdade, liberalismos. E só temem que o céu lhes caia em cima.

Um discurso de agradecimento ao jeito dos óscares (fora de tempo)*

Ao Tiago, ao Vasco e ao Afonso. E aos outros todos que têm festejado aniversários dos seus blogues. Se é impossível picar o ponto, mais ainda é assinalar estes momentos, de todas as casas que gostamos de visitar, mesmo sem pedir licença.

[* - um pretexto para dizer o que devem ler, sem mais delongas.]

21.3.06

Parem as rotativas!

Bush denies Iraq is in civil war!

A noite

Não foi só estratégia da RTP. O próprio filme parece estar sempre a arrancar. Ao fim de meia hora desisti. E não foi só da hora.

Serviço público

Ou é da hora, ou é de mim, ou a RTP acabou de reiniciar o filme «A Casa», depois de ter ido para intervalo ao fim de 3 ou 4 minutos de emissão, quando uns pombos esvoaçavam numa sala. Boa estratégia: comecei a ver com atenção o filme à espera de novo intervalo e novo arranque.

20.3.06

1 de Abril!

Iraque, três anos de democracia

33679 a 37795 civis mortos. Em actualização.

Posto de escuta


«Aerial». Ou o tempo que faz lá fora.

19.3.06

Não deixes que a verdade estrague uma história

Helena Matos é o novo ícone da direita. Ex-directora da Atlântico, colunista acidental no Público. Apresenta-se como «jornalista» e, por vezes, «historiadora». Desonesta, acrescento eu.

E exemplifico: no Blasfémias, novo poiso das suas verdades, escreve que «Mário Soares [se colocou ao lado d]os organizadores da manifestação que hoje [19 de Março] assinala 30 anos [d]o movimento de contestação à construção da central de Ferrel.» E acrescenta: «Para quem não se recordar Mário Soares era precisamente o primeiro-ministro do governo que há 30 anos apoiou a construção duma central nuclear em Ferrel.»

Recordemos então, com base em fontes e não em suposições, senhora Helena: «O I Governo Constitucional tomou posse a 23 de Julho de 1976, sendo constituído pelo Partido Socialista com base nos resultados das eleições de 25 de Abril de 1976. Terminou o seu mandato a 23 de Janeiro de 1978.» (in Portal do Governo, sublinhado nosso)

Antes do Governo de Mário Soares, governou Pinheiro de Azevedo, num executivo sem Mário Soares: «O VI Governo Provisório tomou posse a 19 de Setembro de 1975. Terminou o seu mandato a 23 de Julho de 1976.» (in Portal do Governo)

Quem é sério?
Caso para se dizer: não deixes que a verdade estrague a tua história.

[adenda: a senhora postou entretanto parte do programa do I Governo, onde se lê que o Governo vai lançar um programa nuclear; e impressiona-se: «Absolutamente imutável é a capacidade de Mário Soares não de mudar de opinião - coisa que me parece sinal de inteligência - mas sim de negar os seus póprios actos e palavras.» Ela própria nega o seu primeiro post com este segundo (afinal, o Governo de que ela fala, não foi o Governo contestado em Peniche), mas que importa? Mais: qual a contradição, depois de Chernobil, em não desejar uma bomba nuclear ao pé de nós? Ou ainda: porquê este súbito interesse jornaleiro-blogueiro-engenheiro-financeiro numa central nuclear experimental, que nenhum país europeu ousa instalar nas suas fronteiras? Quem paga quem? Quem é sério?]

CPB*

Este blogue tem quase três anos. Por esta altura, em França já teria sido despedido. E andaria à procura do segundo emprego. Ou melhor: de um primeiro emprego, por mais dois anos. Até novo despedimento e novo blogue. Pensando bem: há bloguistas e blogues portugueses que há muito aplicam esta regra eutanásica à sua casa. Liberais, é o que é.

[* - contrato primeiro blogue]

18.3.06

[imagem fantástica de pessoa falecida;
fig. pessoa macilenta, muito magra, de aspecto cadavérico*]

O Espectro de Constança e Pulido Valente acabou (e já vão 464 comentários de despedida). No tom do costume: os autores não têm tempo para fazer uma coisa tão boa. Lá se acabam os telefonemas da redacção da TVI a dar conta de como as audiências eram superiores às do Pacheco... Ah, a fogueira das vaidades.

* - espectro, segundo o Priberam.

17.3.06

Calma rapaziada

Não percebo, está Cavaco posto em sossego onde a direita nunca tinha chegado, está a direita rejubilante com os alegados desvios ideológicos de Sócrates (nunca o contrário acontece, pelos vistos), pulam os liberais com as opas que animam estes dias, afagam a barriga cheia com os recordes bolsistas e, só porque aqui, nesta casa esquerdalha (é assim, mesmo!), se postam duas ou três coisas ditas socialistas, a rapaziada desata ao insulto (e ao mau português) nas caixas de comentários. Contenham-se, ! Aqui, esta humilde casa não tenta mudar as vossas cabecinhas, mas dispensa que queiram mudar a sua. Apre*!

[* - uma expressão cavaquista para que se sintam em casa...]

16.3.06

Mars 06


Paris, protestos de rua contra lei do trabalho

Um dia depois

"E o caminho é um caminho no fio da navalha entre dois abismos: o da ilusão voluntarista de que o homem tudo pode e o da ilusão determinista/fatalista de que Deus é todo poderoso." — a ler, na terra sem amos.

15.3.06

Pro-choice

Entre a Ota e a OPA, venha o diabo e escolha.

Pobre país, o nosso

Entretanto Cavaco faz o que sabe fazer melhor: desaparecido, sem abrir a boca.

14.3.06

Hostilidade

A fibra dos empresários e banqueiros portugueses revela-se nas palavras: Belmiro disse que não estava a ser hostil na OPA à PT, Paulo Teixeira Pinto diz que não está contra o BPI, apenas fez uma operação não solicitada. É assim: os empresários e banqueiros só são hostis com sindicatos e trabalhadores. Fossem os trabalhadores "opáveis", e viveríamos todos mais felizes.

Apetece regressar

13.3.06

Leitura obrigatória

«Do relativismo, caso prático

Este texto do Abrupto é muito interessante:

Muito do que se escreve nos jornais sobre Milosevic é feito a partir da lógica do vencedor e do medo que têm os europeus quanto ao recrudescimento do nacionalismo, que a queda do Muro de Berlim trouxe para dentro das suas fronteiras. Se se tratasse apenas de condenar as violações de direitos humanos, Putin devia estar no Tribunal Internacional de Haia, pelo que fez na Chechénia. A história será mais benevolente com Milosevic, pelo menos a da Sérvia.

Agora, imaginem que era assim:

Muito do que se escreve nos jornais sobre Saddam é feito a partir da lógica do vencedor e do medo que têm os europeus quanto ao recrudescimento do islamismo, que a invasão do Iraque trouxe para dentro das suas fronteiras. Se se tratasse apenas de condenar as violações de direitos humanos, Bush devia estar no Tribunal Internacional de Haia, pelo que fez no Iraque. A história será mais benevolente com Saddam, pelo menos a do Iraque.»

Excelente post de JMF: na mouche.

Uma saudação antecipada*

Meus senhores, chegou a Primavera. Minhas senhoras, obrigado.

[* - clicar no título]

12.3.06

A ver a cidade


[daqui]

Primavera é...

... dois pássaros a chilrear à janela da sala. E depois passear pelo bairro a caminho do jornal. Domingos de trabalho assim valem a pena.



11.3.06

Estranho num livro estranho



Está um tipo descansado na livraria a gozar uma folga e tem um sobressalto. O Rui Tavares tem novo livro - Pobre e Mal Agradecido, na Tinta da China -, com uma capa deliciosa, idêntico esmero na edição (composta pelo amigo Olímpio) e curto e humorado prefácio do fedorento RAP. Daí só vem bem ao mundo.
Lá dentro, recolhas de textos publicados na imprensa, um inédito e posts recolhidos no Barnabé. Explica-se o Rui que os textos bloguísticos vivem da polémica e que, porventura, o melhor é consultar o arquivo do blogue do alegre funeral para perceber ao que foi o autor. O pior é aqui: o Rui escreve muito bem, mesmo quando não concordo com ele. E escreveu muito bem sobre os crucifixos nas escolas. Eu, enxofrado com algumas idiotices que se diziam de um lado e outro, comentei com fraco argumentário e pior exemplo. Levei, e bem, por tabela. Mas a coisa caiu no esquecimento da blogosfera, que dispara mais rápida que o Lucky Luke. Até agora... O Rui recuperou o texto, postou-o no livro.
Por mim, comprei um exemplar, na esperança de que seja menos um a ler a rabecada certeira. Pobre e mal agradecido, é o que sou.

Hot in the city (II)

que se saúdam,
e que aquecem
a cidade
(ao contrário
de supostas

10.3.06

Urgências


[in Brisas Favoráveis, aka Mau Tempo no Canil]

9.3.06

Arredores

A partir de amanhã, ao fim de cinco anos e meio, volto a trabalhar no centro de Lisboa. Os arredores nunca têm graça. Nem para trabalhar.

Um post anti-capitalista

Os cinco maiores bancos nacionais (BES, BCP, CGD, BPI e Santander) lucraram mais 490 milhões de euros em 2005 do que no ano anterior.

TV unânime

A trasladação de Cavaco para Belém.

De vez em quando sabe bem ver uns vermelhos perderem...


[a capa do órgão oficial azul, O Jogo]

Futebol é...

... um cantinho de hooligans no final de uma apresentação de um livro numa discoteca da moda da capital.

Pobre país, o nosso

A partir de hoje, com morada em Belém.

7.3.06

[bola vermelha]

Paulo Portas... Felizmente só dá às 23h.

Morreu Ali Farka Touré


O blues saiu à rua.

6.3.06

Um convite inesperado

Fomos ao tapete (2006)

Assim, de repente, não houve nenhuma como nos Globos de Ouro, admito. Mas houve várias muito interessantes, que nos levaram ao tapete...



Charlize Theron

Uma Thurman

Hilary Swank

Jessica Alba


Naomi Watts (dose dupla)

[três actualizações (bem lembradas)]

Salma Hayek

Nicole Kidman

Keira Knightley

[em versão maternal]

Jennifer Garner

Rachel Weisz

[e fora dos filmes]

Karolina Kurkova

Salomão

Uma Academia salomónica, assim foi a noite de Óscares. Sem vencedores claros, em que o melhor filme não obteve a melhor realização e falhou o único prémio de interpretação em que estava inscrito. O Segredo de Brokeback Mountain que ganhou antes da noite quase tudo, para falhar quase todas as estatuetas (e nem a Realização para Ang Lee atenua). George Clooney redimido com Syriana. Memórias de uma Gueixa derrotado nas nomeações e quase vencedor nas categorias técnicas. Spielberg é o único derrotado absoluto — falhou todas, em Munique e Guerra dos Mundos. Mas como Munique, não há moral a retirar desta história.

Ao longo deste dia: o post que verdadeiramente interessa — quando fomos ao tapete!

4.3.06

Contagem decrescente

... para a noite dourada.
[adenda: por aqui, casa cheia, frangos e cerveja; as tradições são para manter e haverá por isso comentários à passadeira vermelha, votações nas estatuetas e galhofa prometida pela noite fora]

[memória: 2004 (i), 2004 (ii); 2005 (i) e 2005 (ii)]

Vá pelos seus dedos


Um blogue criativo e diferente. E há mais quatro novidades: a ver aqui na coluna da direita, na categoria dos blogues que nos deixam KO!

Dois anos depois

Lamentável, meu caro Óscar, que não a nomeaste mais uma vez.

[pub]

O que têm em comum Denise Richards, Charlize Theron e Cindy Crawford? Não, não são os Óscares.

Ponham-me os olhos nisto!

[aos que desdenham das obras portuguesas] «Uma parte do telhado do Estádio de Frankfurt, recinto do Portugal-Irão, caiu sobre uma das bancadas. Segundo um responsável da empresa que construiu o estádio, o acidente deveu-se à acumulação de sujidade numa junta, que acabou por provocar a queda de parte da estrutura. [...] O novo Waldstadion custou 126 milhões de euros e tem capacidade total para cerca de 48 mil espectadores. O recinto é famoso precisamente pelo tecto inovador, em forma de tenda, mas esta já não é a primeira vez que a estrutura apresenta problemas. Em Junho de 2005, durante a final da Taça das Confederações, a chuva acumulada provocou um rombo no tecto e a água acabou por cair sobre as bancadas. [...]» [in MaisFutebol]

3.3.06

Andreia e Oriana

Almoçaram hoje com Jorge Sampaio, o homem que as colocou de novo na escola. Etapa por etapa, as duas gémeas de Baião estão hoje na Universidade. Estes pequenos sucessos contam mais que a peroração do restelo das filomenas mónicas e dos pulidos valentes deste país.

Programa de imersão

O economista Silva Lopes defende um corte nos benefícios que os portugueses têm em termos de saúde. E o também economista Daniel Bessa defende o fim do salário mínimo e do subsídio de desemprego. Eu, por mim, proponho que estes dois senhores (a que se podem juntar os outros arautos do cataclismo, como Medina Carreira, Eduardo Catroga ou Miguel Beleza) fiquem dois anos sem os seus empregos e salários. E que vão trabalhar por conta de outrem, com um salário médio de 500 euros, sem acesso a seguros de saúde e limitados aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, sem favores de médicos conhecidos ou "cunhas" em unidades privadas. Daqui a dois anos, nestas situações, gostava de os ouvir falar — a propor as mesmas coisas.

2.3.06

Na mouche

"Eis o paradoxo a que chegou a Direita portuguesa: quem fala de paz, é radical; quem defende a guerra, é moderado!" — hoje, Freitas do Amaral, no Parlamento, sobre a polémica dos cartoons.

1.3.06

O ódio

"(...) no momento em que se fala de acrescentar ao elenco dos "crimes de ódio" [os] de motivações homófobas, [parece-me] que a posição da Igreja, não só através daqueles com maior responsabilidade, mas de todos os cristãos, poderá ajudar a atacar as raízes desse tipo de crimes." — o Rui insiste - e bem - na (nossa) responsabilidade de contrariarmos o ódio.

Surpresas

"(...) o novo Papa soube despir o papel anterior, e em vez de controlar, chamar à disciplina e de excluir, produziu com esta encíclica um documento que visa o contrário, a abertura e a inclusão. (...)" — um alemão não católico sobre o Papa católico alemão.

Constipado

"Sou uma pessoa constipada (estou sempre a dizer "não me cheira!")."

Já falei dele aqui: o Francisco, de nove anos, não é apenas meu sobrinho. Tem esta capacidade de nos pôr bem dispostos pela manhã. Agora em novo blogue.