28.11.06

Vão gozar outro!

Eu fiz isto tudo durante seis anos: flexibilizei horários e funções, demonstrei «maior capacidade de adaptação interna aos objectivos da empresa», e no fim, um senhor que nunca me viu nem perguntou o que fazia resolveu que «o trabalhador em causa ficava com o direito a um maior nível de segurança e protecção social» e assinou a carta para me pôr na rua, ao abrigo do «período experimental». Despedir neste país é fácil. A «flexisegurança» neste país funciona sempre para as empresas, nunca para os trabalhadores.