5.6.08

Nova casa


Ao fim de cinco anos, mudamos de casa.
Agora estamos no Sapo.

(a imagem é roubada ao Daniel)




actualize o seu link:
http://cibertulia.blogs.sapo.pt/

Working in progress

4.6.08

Notas deste dia

Barack Obama made history. Palavras para quê?

FC Porto perdeu na UEFA por culpa própria. Se era inocente devia ter recorrido. Não recorreu, abriu a porta ao castigo.

Há um Verão tímido a chegar.

Ainda faltam não sei quantos dias para acabar o Euro.

Cinco

Estava longe de imaginar quando aqui cheguei há cinco anos. Éramos alguns, depois fomos ficando cada vez menos e menos - acabei eu. Mas, no fundo, este blogue continua a ser o dos amigos, da família, das coisas que gostamos, dos bons momentos que partilhamos. Estava longe de perceber que, pelo menos, umas 200 pessoas chegam aqui diariamente para ler ou ver ou ouvir as coisas que me passam pela cabeça, os olhares que lanço ao passear na cidade. É esta a minha janela - a Cidade. Que se faz de cores, alegrias. E dos olhares de tantos blogues, causas, lutas, amig@s nascid@s assim. Ou tristezas. O Olímpio, o Berto, o Nuno, o Avô - estava longe de chorar a sua ausência, mas que fiz, faço presente. Ou de me ter visto no desemprego. Não me imaginava a lutar contra a injustiça que só via longe-lá-longe às portas das fábricas do vale do Ave (os jornalistas que não calam as injustiças dos outros, sofrem tantas vezes as suas em silêncio). Aqui chegado, sublinho o facto: cinco anos. Não sei como serão novos cinco, se daqui a cinco estarei a escrever isto, ou nada. Se ainda aí estiverem, obrigado. Até já. Para mais uns tempos, os tempos que forem.


[actualizado: O Daniel destaca a Cibertúlia hoje, como blogue da semana. Um reconhecido muito obrigado.]

Bowling for Darfur

«Os assassínios entre tribos eram resolvidos por meio de uma escala variável de indemnizações de sangue - cem camelos por um homem, cinquenta por uma mulher.
Uma máquina com quatro quilos e meio de peso, composta por onze peças desmontáveis, acabou com estas tradições ancestrais.
A vaga de carabinas Kalashnikov a baixo preço que invadiu Darfur fez diminuir o valor da responsabilidade individual na guerra. Minou o poder das autoridades tribais. Os jovens que outrora entoavam cânticos às suas vacas favoritas, agora dedicam serenatas às suas armas: "A Kalash dá cash, sem Kalash é-se trash".»
[Paul Salopek, NGM, Maio, 2008]

Este breve excerto de uma reportagem no Sael, de um jornalista que acabou preso e maltratado às mãos de combatentes pró-Cartum, é uma pequena mostra da imensa hipocrisia em que se mete a chamada comunidade internacional. O Darfur, o Chade, a Tchetchénia, o Médio Oriente, a Cova da Moura ou a Bela Vista, seriam locais mais felizes sem kalashes. Os países ocidentais e a Rússia e a China fingem-se preocupados com os conflitos que estalam aqui e ali, estendem as mãos para a ajuda humanitária, mas com uma mão tiram o que a outra dá: mantêm uma indústria cada vez mais lucrativa de armamento que, em tempo de pax romana, só pode viver destas guerras pequenas, fratricidas.

Como Portugal se sobressalta de quando em vez com carjackings e crimes na noite, enquanto o Governo promove campanhas de recolha de armas ilegais (dois anos depois da aprovação da Lei nº 5/2006, de 23 de Fevereiro, que não penalizava os detentores de armas não licenciadas e que pretendessem regularizar a sua situação ou entregá-las), mantém uma forte aposta nas suas empresas de armas. A hipocrisia é deliciosa. A crise humanitária a que a dita comunidade internacional vai acorrendo resolvia-se com a proibição de armas e o não fabrico das mesmas. É claro que é mais fácil – e uma boa maneira de começar – atacar as minas antipessoais. Dá uma boa foto com uma princesa do povo. Mas falta também atacar aquelas que são as armas que fazem diminuir o valor das vidas humanas nas terras áridas do Darfur, nas ruas de Gaza, nos musseques de Luanda ou nos becos da Cova da Moura. Chamem-me ingénuo. Quero acreditar que se pode mudar um bocadinho este mundo.

[texto originalmente publicado como convidado no Corta-Fitas; retomo-o no 5.º aniversário da Cibertúlia.]

3.6.08

Western

[no mail]

Não há

Em Portugal não há cartéis, nem monopólios, não há concertação, nem oligopólios. Nada de nada. Também não há justiça, saúde, paz, pão e educação. Que é dia é hoje, ahn?

Peso

Amanhã a Cibertúlia faz cinco anos.

2.6.08

Bowling for Darfur

O Pedro Correia, do Corta-Fitas, convidou-me simpaticamente a escrever algo para o blogue. Está lá, para vosso juízo.

Hipocrisia

O Metro fez uma campanha solidária. Gosto tanto de ver como eles são tão solidários.

O ópio

Crise, qual crise, gritam cronistas, vendo as multidões no Rock in Rio. E sentenciam: quem paga 53 euros para isto não se pode lamentar. Mas quem se lamenta, não vai - nem nunca deve ter ido - à Bela Vista.

Trabalhos

O homem da agência de publicidade colocava um imenso outdoor da Calzedonia.

[clicar para aumentar]

1.6.08

Relato

Vem Nuno Gomes, passa o autocarro, agora João Moutinho que dá assinaturas, algumas centenas de pessoas, uma forma de apoiarem, dizer-lhes que estão com a Selecção, Quaresma já está preparado, vem também Hélder Postiga, trocam palavras...

[excertos curtos de uma longa transmissão em directo da saída do hotel para o autocarro da selecção - na RTP, na TVI, na SIC, na SIC-N... Com helicópteros, carros de exteriores, vários repórtes... Haja paciência!]

31.5.08

Acaba-se a choraminguice mas ele promete andar por aí

Voltou a febre

Terrorismo

Uma mala é despachada no check-in. Uma semana depois ninguém sabe onde pára. Se saiu do aeroporto de embarque, se ficou no de escala, se se perdeu à chegada, ou se foi embarcada por engano para outro destino exótico. Felizmente os livros embarcados não são manuais de como bem fazer umas sapatilhas artilhadas e a roupa não esconde instruções de como atingir alvos. A segurança nos aeroportos é fogo-fátuo.

30.5.08

Blogoquê

Os blogues viram nascer os Gatos Fedorentos, alguns dos opinadores mais interessantes que hoje escrevem nos jornais (à direita e à esquerda), gente que escreve muito bem, fotógrafos espantosos, cidadania a rodos. Perante tudo isto, ontem à noite, a SIC fez um debate velho, com gente que não percebe nada disto (Rodrigo Guedes Carvalho, mal preparado; Moita Flores que tem ideias sobre tudo; Rogério Alves que tem direito sobre tudo; e José Gameiro que foi o único a tentar pôr algum travão à coisa): do perigo do anonimato da blogosfera, com fantasmas de pedofilias e crimes à mistura. Com Pacheco Pereira a fazer o discurso de sempre (a blogosfera sou eu, era o seu desejo). Nada de novo, mas sem qualquer fundamento, sem qualquer dado. O exemplo clássico do plágio de Sousa Tavares e a licenciatura de Sócrates (este é aplaudido por PP, curiosamente), são recorrentes - e pouco para cinco anos* de blogues. Mas enfim. A ignorância faz caminho.

[e mais aqui, com uma autoridade ainda maior...]

* - os blogues têm mais tempo; mas foi há cinco anos que o fenómeno deu um salto...

Aviso

29.5.08

Futebol romântico

Vamos levar o Gabriel Alves ao Euro!

Intoxicate me now


Yael Naim, Toxic

Palavras

"Modo de operação: nunca explicar, não pedir desculpa, nunca recuar". O ex-porta-voz da Casa Branca explica assim de forma eloquente a "sofisticada máquina de propaganda" montada pela Administração Bush sobre a guerra do Iraque. Para isto, os meus pais sempre me ensinaram outra palavra: mentira. E mentir é feio.


[dedicado a todos os que defenderam a guerra com estes pressupostos e hoje assobiam para o ar, como se nada fosse...]

Peixeirada

O peixe não vai faltar, garante o ministro. Pois não: vai sobrar nas peixarias.

Chuva (céu de chumbo)


Veneza, Maio/08 (foto MM)

Chuva

Os combustíveis subiram hoje mais uma vez. Os telejornais encheram minutos e minutos de irrelevância sobre (dizem eles) futebol. Há neste desequilíbrio de notícias qualquer coisa que escapa. Lá fora, a cidade é fustigada pela chuva.

28.5.08

Expliquem-nos lá, tudinho!

1. Há uns senhores que, por estes dias, finalmente dão a cara – e mostram contas. São os patrões das petrolíferas, que se desdobram a explicar-nos que a culpa do aumento dos preços não é deles. Eles produzem e têm campos de extracção, mas a culpa não é deles. Deve ser do lobo mau.

2. A Galp anunciou-nos há pouco tempo que tinha sido descoberta uma jazida no Brasil, onde a petrolífera tem uma quota-parte. Parecia que vinha aí um maná: Portugal com petróleo devia baixar os preços. Depois veio o lobo mau...

3. O secretário-geral da Associação das Petrolíferas diz-nos que não há cartelização de preços, que eles não fazem arranjinhos. A culpa, diz-nos, é da margem mínima de comercialização. E admite que é “difícil explicar às pessoas que, não havendo concentração, os preços sejam iguais”. Pois, pois. Mas sabemos que eles, proprietários e produtores, têm lucros milionários. A Galp desculpa-se: os lucros diminuíram nos combustíveis, dispararam no gás natural (isto dava outro debate), mas a verdade é que a empresa continua a ter lucros fabulosos. E por estes dias fazem anúncios milionários à bola. E se os deixássemos fora de jogo?!

(crónica hoje no 24Horas)

Leituras deste mundo

Dois bons amigos fizeram-me chegar esta tremenda lição do cardeal Carlo Martini.
1. no El País: «"Ha habido una época en la que he soñado con una Iglesia en la pobreza y en la humildad, que no depende de las potencias de este mundo. Una Iglesia que da espacio a las personas que piensan más allá. Una Iglesia que transmite valor, en especial a quien se siente pequeño o pecador. Una Iglesia joven. Hoy ya no tengo esos sueños. Después de los 75 años he decidido rogar por la Iglesia".»
2. no Le Monde: «Le premier défi reste pourtant "le conflit de civilisations". Chrétiens et musulmans ont le "devoir" de se comprendre, insiste-t-il. Cela passe par la suppression des stéréotypes faisant de l'autre un "ennemi", par une meilleure connaissance des différences et des actions communes au service de la justice.»


Veneza, Maio/08 (foto MM)

Realidade-imaginário

- Sire, já te falei de todas as cidades que conheço.
- Falta uma de que nunca falas.
Marco Polo baixou a cabeça.
- Veneza - disse o Kan.
Marco sorriu. - E de qual julgavas que eu te falava?
O imperador nem pestanejou. - Mas nunca te ouvi dizer o seu nome.
E Polo: - Sempre que descrevo uma cidade digo qualquer coisa de Veneza.

Italo Calvino, As Cidades Invisíveis, pág. 90, Ed. Teorema, 1990

Imaginário


Veneza, Maio/08 (foto MM)

27.5.08

Realidade

Vistas daqui de cima, do 5º andar, as barraquinhas dão a resposta colorida aos jacarandás do Parque Eduardo VII. Está aí a feira do Livro. Acho que tenho de ficar em abstinência.

Imaginário


Veneza, Maio/08 (foto MM)

Realidade

Na Itália de Berlusconi, il capo tem três canais seus onde fala muito e de tudo, e mais três públicos, onde a oposição fala em off e il divo tem direito a fazer-se ouvir. A RTP é um canal polifónico, uma orquestra, ao pé da voz única italiana. Mas a nossa direita que grita com a televisão pública, encanta-se com os sorrisos esmaltados do caimão.

Imaginário


Veneza, Maio/08 (foto MM)

26.5.08

Realidade

Leio ainda no jornal que Manuela Ferreira Leite defendeu que "os que mais podem devem passar a pagar" pelos cuidados de saúde, de forma a que "os que menos podem possam ter" um SNS gratuito. Pois, pois: não conhecêssemos nós a história do Pedro e do lobo e não nos lembrássemos nós de uma ex-ministra da Educação que defendeu que uns mais ricos deviam pagar propinas para que os mais pobres tivessem um ensino superior gratuito, e não estaríamos agora a rir com mais esta ideia peregrina e velha. Não podemos reciclar este liberalismo de pacotilha?

Imaginário


Veneza, Maio/08 (foto MM)

Realidade

Da leitura apressada do jornal de hoje reparo que se prepara uma lei que "visa criar um fundo (trust) cujo efeito prático poderá resultar em que grandes fortunas fiquem a salvo de credores privados, bem como do fisco ou Segurança Social". Crise? Qual crise? Os pobres pagam-na, descansem.

Imaginário


Veneza, Maio/08 (foto MM)

Realidade

De pouco nos serve o tumble dry low, quando a TAP nos perde a mala.

25.5.08

Imaginário


Veneza, Maio/08 (foto MM)

Realidade

A TAP combate a crise petrolífera com umas sandes quentes mal-amanhadas de carne e queijo, a que chama jantar, e uma salada de frutas, nome pomposo para um pedaço de laranja, mais um de melão e outro de maçã.

24.5.08

Veneza

Há uma cidade que não existe, mas descobre-se em cada momento mágico - o imaginário existe. As palavras ainda não se encontraram. Voltaremos.

16.5.08

Nos próximos dias, seguir os passos de Corto...
Voltamos já.




[perdoe-se o acompanhamento musical]

15.5.08

[partir]

A cruz deles


Trabalhadores birmaneses reparam uma linha de electricidade nos arredores de Rangum. As Nações Unidas alertaram para a aproximação de novas tempestades. (AP Photo)

Cromos a sério

Cá em casa mora a indecisão. Fazer ou não os 500 e muitos cromos?! A caderneta está ali à espreita.


Sim, Ana, nós ainda temos isto... dos cromos!

Cromos

«Um grupo de deputados sorridentes, - na imagem estava um grupo do PS, mas deve haver dos outros partidos, - fez um beija-mão no parlamento ao Presidente do Futebol Clube do Porto, uns dias depois deste ser condenado por um tribunal desportivo e vindo quase directamente de um outro tribunal onde é acusado de um conjunto de crimes. Não admira que estivesse bem disposto, rei e senhor que é destes deputados que não têm vergonha nenhuma.» [Pacheco cheio de razão]

14.5.08

Em suspenso

Já há jacarandás floridos e barraquinhas - as de sempre, que a APEL não gosta do livro nem da feira, e por isso prefere expositores que não ajudam a expor. Agora não se sabe se há feira. Ter ali pavilhões diferentes chateia a APEL. Mas a APEL ainda não percebeu que os leitores gostam da feira com todos, seja nas barraquinhas ou com pavilhões modernaços.

Não fumarás

Velha lição de moral: não imporás aos outros o que não fazes, sobretudo em público.

Jovens

«[...] será que «no seu tempo» o jovem Aníbal António se interessava pela política? Se sim, folgo muito, pois não fazia a menor ideia de que tal pudesse ter ocorrido.» [Rui Bebiano]

Um ano

um ano deixava o desemprego, recomeçava a trabalhar. Um ano depois continuo convencido da iniquidade da legislação sobre o desemprego, em que o desempregado é tratado como o perigoso skinhead, que tem em casa armas ilegais e propaga o ódio: têm as mesmas apresentações periódicas, só muda o local. Mas isto não parece preocupar sindicatos, partidos, nem o bastonário da Ordem dos Advogados.

13.5.08

Muros

Falta de prática

«O casamento estável entre um homem e uma mulher é um dos "princípios não negociáveis" para uma "correcta convivência civil e cristã", defendeu hoje o cardeal Saraiva Martins no Santuário de Fátima.» [Lusa]

Há uma defesa tão intransigente de um sacramento que data da Idade Média que isto acaba por afastar. Cuidasse o cardeal Saraiva das famílias, como cuida dos seus santos, e isto era um mar de beatificações. Só que a família de todos os dias é coisa mais difícil de viver e construir, mas isto é coisa que muitos cardeais, bispos e padres desconhecem por falta de prática.

Rufar de tambores

Lembram-se dos Galarzas?! A banda mais espectacular da blogosfera nos seus idos de Março, acaba de se revelar sentada ao sofá.

12.5.08

Criminosos

O Jornal de Angola (leia-se: o Pravda angolano, bem soviético no estilo e calúnia) comenta e critica jornalistas portugueses invocando a liberdade de imprensa, o que não deixa de ser um paradoxo vindo da voz do papagaio que é este pasquim (que não compreende que os patrões não metem o bedelho nos assuntos editoriais). Ali todos os que ousam dizer um ai sobre Angola são logo corridos a insultos, de José Eduardo Agualusa a Bob Geldof. Chamar criminosos à clique de mafiosos que desgoverna o país, como fez Geldof, é pouco. A liberdade das coisas simples, como criticar quem compra mercedes-topo-de-gama enquanto o povo morre de fome, custa a aprender. A democracia nunca foi coisa que se ensine assim. Vive-se e pratica-se. O editorialista do jornal nunca o entenderá.

Obrigado Rui

[foto Manuel de Almeida/Lusa]

Censura

José Sócrates terá dito que havia motivos para censurar o seu Governo. Há muitos, já o escrevemos aqui. Mas o instrumento da moção de censura deve ser usado com parcimónia. Foi por causa de uma coisa dessas que gramámos com o Cavaco Silva por dez anos - e agora, claro. Maior motivo de censura merece no entanto este meu Benfica do 4º lugar. Por deixar que, para o ano, Portugal seja despachado da Champions depressa e bem.

[reparo agora que me falta o Hector Zazou]

10.5.08

[A mais bela dança]

Dias na cidade

Quando a morte nos atropela, a cidade fica em suspenso. Lá fora, os carros seguem velozes, indiferentes. Cá dentro mora a incredulidade. De um tempo que é de vida.

7.5.08

Lavrador

O novo bispo auxiliar do Porto tem no seu currículo «a reactivação do Centro Académico de Democracia Cristã (CADC)», do qual foi assistente eclesiástico. Should I say more?

Igreja velada

Prepara-se a nomeação de um novo bispo auxiliar para o Porto. O nome é péssimo, não augura nada de bom, e só faz pensar em como a Igreja insiste dar tiros nos pés. Ámen.

[a notícia]

Liberdade de BESpressão

O BES não gostou de ouvir Bob Geldof, o seu convidado, dizer que Angola é gerida por criminosos. Se calhar, porque o BES terá negócios com esses criminosos. Que é o que o Governo de Luanda é. Mas já temos um padrão: o BES gosta de negócios estranhos, como em Benavente, e detesta a liberdade de expressão, como quando retirou os anúncios do Expresso.

[actualizado: «O BES, vertente financeira do Grupo Espírito Santo, está presente em Angola através do BESA, que conta com 20 por cento de capital angolano. Entre os accionistas locais está a filha do presidente, Isabel dos Santos.» - lido no Público de hoje.]

Lembrar de novo (ilustrado)


Porque não há fotos de mortos de um ciclone que matou mais de 22 mil?