Não é de hoje a polissemia do PCP, nem se confina às organizações visíveis (como o CPPC ou a URAP ou a CGTP ou o MDM) todos os dias na praça pública. Já em tempos idos, em 1998, em mais um Encontro Nacional de Juventude (uma coisa supostamente aberta a todas as organizações de juventude, locais e nacionais), comentava com uma camarada a participação de dois ou três miúdos. Resposta pronta: «São do partido!» Verifiquei melhor: vinham inscritos pela Associação de Alguidares de Baixo e pelo Grupo de Estudantes do Conto do Vigário. Os nomes não eram estes, mas eram mais imaginativos. Assim se compreende que, durante os trabalhos e, mais ainda, quando da visita do secretário de Estado da Juventude na sessão de encerramento do Encontro, se assistisse permanentemente a um comício-manifestação do PCP em autêntico coro grego e polissémico.