«Do relativismo, caso prático
Este texto do Abrupto é muito interessante:
Muito do que se escreve nos jornais sobre Milosevic é feito a partir da lógica do vencedor e do medo que têm os europeus quanto ao recrudescimento do nacionalismo, que a queda do Muro de Berlim trouxe para dentro das suas fronteiras. Se se tratasse apenas de condenar as violações de direitos humanos, Putin devia estar no Tribunal Internacional de Haia, pelo que fez na Chechénia. A história será mais benevolente com Milosevic, pelo menos a da Sérvia.
Agora, imaginem que era assim:
Muito do que se escreve nos jornais sobre Saddam é feito a partir da lógica do vencedor e do medo que têm os europeus quanto ao recrudescimento do islamismo, que a invasão do Iraque trouxe para dentro das suas fronteiras. Se se tratasse apenas de condenar as violações de direitos humanos, Bush devia estar no Tribunal Internacional de Haia, pelo que fez no Iraque. A história será mais benevolente com Saddam, pelo menos a do Iraque.»
Excelente post de JMF: na mouche.
Este texto do Abrupto é muito interessante:
Muito do que se escreve nos jornais sobre Milosevic é feito a partir da lógica do vencedor e do medo que têm os europeus quanto ao recrudescimento do nacionalismo, que a queda do Muro de Berlim trouxe para dentro das suas fronteiras. Se se tratasse apenas de condenar as violações de direitos humanos, Putin devia estar no Tribunal Internacional de Haia, pelo que fez na Chechénia. A história será mais benevolente com Milosevic, pelo menos a da Sérvia.
Agora, imaginem que era assim:
Muito do que se escreve nos jornais sobre Saddam é feito a partir da lógica do vencedor e do medo que têm os europeus quanto ao recrudescimento do islamismo, que a invasão do Iraque trouxe para dentro das suas fronteiras. Se se tratasse apenas de condenar as violações de direitos humanos, Bush devia estar no Tribunal Internacional de Haia, pelo que fez no Iraque. A história será mais benevolente com Saddam, pelo menos a do Iraque.»
Excelente post de JMF: na mouche.