20.4.05

O Papão

«Talvez ofendido pelas orações dos católicos que lhe pediam o que é seu dever de ofício, o Espírito Santo iluminou os corações e a razão dos cardeais eleitores do Papa com uma luz antiga. Enquanto muitos esperavam uma moderna luz de presença, daquelas que se colocam no quarto das crianças para as iludir e afugentar os papões, eis que o conclave tira da cartola o coelho mais temido pelos católicos e mais esperado pelos apostadores e pelos que odeiam a Igreja: Joseph Ratzinger. No fundo, toda a gente está satisfeita. Os católicos porque têm Papa, outros porque ganharam a aposta e outros ainda porque não têm que se esforçar muito para implicar com o seu bombo da festa preferido. E, depois de um hiato de 17 dias, o mundo volta a ter alguém infalível. [...]» - hoje, no sítio do costume, há maiores e menores dúvidas.