3.1.05

Um natal des-sacralizado

Aquilo que aqui se apresentou em vésperas de Natal, mexeu com amigos e leitores. Como poderia eu representar a anunciação pela sensualidade? Socorro-me do amigo Rui, que, há um ano, fazia uma leitura de outra des-sacralização do Natal aqui "postada", a partir de um quadro de Paula Rego: «A vida de Maria é usada enquanto história de um imaginário não exclusivamente cristão, deixando de lado teologias ou interpretações religiosas para dar relevo a uma dimensão humana, que passa, obviamente, pela mediação subjectiva da autora.» Tal quadro, tais fotos - idênticas mediações. Ou será que me atirarão pedras, por isto?