Santana quis fugir depois de dissolvida a Assembleia. Seria inédito e talvez impossível, pela Lei. Disseram-lhe que era melhor ficar, para não dar mais munições a uma oposição que já colecciona um arsenal notável, mesmo sem andar à procura dele.
Mas, os dias vão passando, e os desastres acumulam-se. Ele é Pôncio, ele é a Margarida Rebelo Pinto, ele é o Lux, ele é o cartaz que não passa cavaco, ele é uma ministra que não tem noção do disparate.
A lei eleitoral estabelece um enorme intervalo de tempo entre a dissolução do Parlamento e a tomada de posse de um novo governo. O que já é um disparate, é agravado com os dislates de um governo demissionário - até da inteligência.