... que leve Vasco Pulido Valente ao serviço de ginecologia e obstetrícia de um qualquer hospital deste país?! Só para sua sapiência não escrever, como hoje, que «por muito que doa a uma certa demagogia, materialmente, a questão do aborto acabou por se tornar numa questão residual». Ou que o leve a uma farmácia para não escrever que «os contraceptivos não custam caro» ou, mais ainda, que o tire apenas de casa para ele não se afogar enquanto destila que «a gravidez se transformou num processo de emancipação (da escola, do trabalho, dos pais), que sobrecarrega o Estado e criou uma "subclasse" parasítica e permanente (a cada filho, a mãe recebe mais dinheiro)».