14.12.06

Filofax

Em tempos, todos se lamentariam se perdessem a agenda. Depois passou a ser a filofax, que se traduzia num monumento de organização, imprescindível, obrigatório. A minha ainda hoje serve, quase sempre em branco. Mas devo ser dos poucos. Hoje, há as palms, os telemóveis, os computadores, as moleskines, o diabo a quatro de tecnologia e as filofax soam a coisa pesada, de papel, sem o glamour do gadget... Esta manhã voltei a ter saudades das filofax e das cartas e dos telefones analógicos, quando o gmail se recusou a abrir com a minha password e me disse durante horas "ooops". A filofax nunca me deixou ficar mal.