O dia fica sempre preenchido, com isto e aquilo. Uma carta mais, a avisar da comparência obrigatória no centro de emprego, qual arguido com termo de identidade e residência, dia x, às horas tal, e ameaças várias para o caso de não comparecer. Demoraram dois e meses a pagar a primeira prestação, mas mesmo assim não pagam tudo e cobram logo. Sem cuidar do que anda a fazer o desempregado para resolver a sua situação. O Estado armado em paizinho, sem ser verdadeiro Estado social, é fraco. Mas isso já intuíamos há muito. Agora, na pele, nestes dias a fio, frios, percebemos melhor.