14.6.06

[trovões]

Por instantes, chove. A roupa foi recolhida a tempo. E cheira a terra. Mais tarde, quando o céu troveja de novo, é apenas o foguetório dos santos. Não há terra para cheirar.
[E depois. Nem meia-hora depois, das entranhas do céu despertou uma violenta tempestade. O dia nasceu mais cedo. A terra e o cheiro a terra ficaram do outro lado do vidro.]