Um rapaz vai coleccionando frases soltas de textos de imprensa ou excertos longos de livros para fazer a leitura, mesmo que parcial, de uma certa realidade. Há sempre uns que dão nas vistas assim. Têm alma de Pôncio Monteiro que, a propósito do penalty que beneficiou nessa semana o FCP, é capaz de atirar para cima da mesa a relíquia de A Bola de 1963, em que o árbitro fez vista grossa ao golo irregular do Benfica. E com o aplauso do papa, claro, para a análise arguta ecoar mais.
[* - a propósito de uma polémica sobre crítica literária e amiguismo e jornalismo, que pode ser lida em muitos sítios, a começar aqui...]