3.8.04

Terras de férias

Nós continuamos por cá. Mas na Terra damos tréguas. Fica o desafio: imprimir aquelas páginas, ler devagarinho - na praia ou no sofá, no escritório ou na esplanada e protestar cá para esta casa.
Apenas estas deixas soltas, para provocar apetites ou enjoos:
i) «DEUS MORREU».
ii) «Deus não quer saber se partimos hoje um braço ou nos zangámos com a nossa namorada ou se defendemos o penalti para ir a pé a Fátima.»
iii) «Julgo que (felizmente) o que distingue a esquerda da direita é a esquerda ser necessariamente religiosa. A opção de lutar ao lado dos fracos contra os fortes é uma opção religiosa não sustentável por qualquer visão "científica" do mundo.»
iv) «Acredito, ao contrário da Direita (inclusivamente a Direita da minha Igreja), que o papel da política, de todos nós, cidadãos (e cristãos) empenhados, é o de tentar transformar o mundo. Não apenas de administrar as desigualdades e de resignar-se com a desordem das coisas.»
v) «Um pecado que é o pior dos pecados, o orgulho dos justos, convictos da sua justiça, seguros que a vida que construíram garante por si só a sua salvação
vi) «Sermos cristãos não torna nenhum de nós melhor que nenhum outro