Tanques e outros veículos militares tomaram posição esta terça-feira nos acessos à rua Viriato, às Picoas, em Lisboa, para impedir a edição do jornal «Público». Segundo o ministro da Defesa, o jornal da Sonae é responsável por «incitar actos que, em Portugal, são criminosos», e compara a publicação de anúncios classificados a uma clínica de abortos de Badajoz ao «tráfico de droga, [contrabando] ou imigração ilegal». E a rematar, disse Paulo Portas, de dedo em riste: «Não se pode pedir ao Estado que finja que não há lei».
31.8.04
Tanques nas ruas
Tanques e outros veículos militares tomaram posição esta terça-feira nos acessos à rua Viriato, às Picoas, em Lisboa, para impedir a edição do jornal «Público». Segundo o ministro da Defesa, o jornal da Sonae é responsável por «incitar actos que, em Portugal, são criminosos», e compara a publicação de anúncios classificados a uma clínica de abortos de Badajoz ao «tráfico de droga, [contrabando] ou imigração ilegal». E a rematar, disse Paulo Portas, de dedo em riste: «Não se pode pedir ao Estado que finja que não há lei».