
Era uma palma. Por cima dos nomes carregados a preto, a morte vinha anunciada com uma palma, simples e bonita. Entretanto, os protestos dos leitores foram muitos, sobre aquele jornal que nem uma cruz põe nas suas páginas de necrologia... Hoje, folheia-se o Público, ou outro jornal qualquer, e os óbitos anunciam-se sombrios e de cruz marcada. Sofridos os rostos, sentidas as mensagens. O raio de luz que é a palma de um domingo de Ramos é tolhido até Domingo.