31.8.06
O fim de O Independente
Quando os jornalistas sobem sete colinas
Outro detalhe: também acabará com os módulos, impondo definitivamente o cartão "Sete Colinas". Rodrigo Guedes de Carvalho, há dias na SIC, explicava atabalhoadamente a alteração, numa notícia que parecia redigida sem conhecimento de causa a partir do comunicado de imprensa da Carris. Uma das ideias repetidas, sem confronto com a realidade pelos jornalistas, é de que esta mudança de bilhetes não tem implicações no tarifário. Mas tem.
Um exemplo prático: o BUC (bilhete único de coroa, assim chamado) para a "coroa urbana" de Lisboa custa 1,50 € e dá direito a duas viagens (ao contrário do nome, o passageiro não consegue comprar hoje em dia um bilhete para uma única viagem, a não ser no autocarro, onde paga 1,20€). Agora, com o "Sete Colinas" o carregamento mínimo obrigatório é de cinco viagens (3,55€). Um visitante ocasional de Lisboa pode em alternativa comprar o "Sete Colinas" diário (3,30€), mas se quiser fazer uma ou duas viagens apenas terá de comprar cinco viagens... Mais, para as contas: o cartão "Sete Colinas" custa 50 cêntimos. Ou seja, para começar a viagem teremos de pagar à cabeça 4,55€, quando até agora, com um simples BUC a coisa ficava por 1,20€. O aumento tarifário é nítido e as "nuances" de marketing da empresa não deviam iludir os jornalistas. Mas estes preocupam-se mais com portagens, combustíveis e parques de estacionamento.
[Declaração de interesses: sou utente (quase diário) da Carris, acho que a rede melhorou muito com novos autocarros, mas entendo que muito mais pode e deve ser feito, para conforto de quem viaja. Tenho dúvidas que o caminho seja a anunciada remodelação.]
A literatura para explicar a política
30.8.06
Um jantar por causa do cartaz
Não há nada como a provicoincidecisão ;)
Não é que ontem, de modo que não vou qui relatar, acabei por ir jantar com uns amigos, e uma deles também vira a tal suspensão amorosa de serviço da Camponesa onde… fomos então jantar (degustei uma picanha com batatas assadas com pele…)
Estávamos à porta vendo a ementa e os preços e vem o senhor lá de dentro, a quem dissemos que vieramos chamados pelo cartaz, e a sua resposta foi curiosa : Estávamos para dizer o que se costuma dizer : motivos pessoais, indisponibilidade, etc… até que dissemos, Bolas, mas porque não pôr a verdade e já está? ;)
Depois resolveu-nos a questão de três de nós que são vegetarianos (têm uns pratos pequenos a que chamam « diversos »).
Estávamos já no café, quando vem um daqueles mui conhecidos vendedores de flores asiáticos, e perante a nossa negação, lá explicou ele no seu português de desenrasca (aqui poderia ter-se uma extensa e pertinente conversa socio-política ;) que o senhor do restaurante no-las oferecia… Enfim, só às mulheres, mas pronto, são os usos e costumes…
No fim, entregámos ao balcão uma das toalhas de mesa onde escrevéramos, tais crianças ou whathever : Viemos por amor.
Enfim, foi um belo jantar.
Abraço.
Vítor Mácula
PS: Nova Orleães já é um pouco mais longe para ir em provicoincidecisão ;) (Enfim, mas nunca se sabe...) E Nova Orleães dava para outra longa e interessante conversa socio-política...
Quando católicos não dão o exemplo...
A JOC e a LOC deviam intervir. O bispo do Porto devia intervir. Os católicos não devem calar mais este atropelo.
29.8.06
O peixe não morde
Elixires
28.8.06
Encerrados por amor
Se fosse da vida que falássemos, NÃO seria assim
O Vaticano continua a objectar o que não terá objecções: esta única célula pode salvar vidas. E é isso que importa, sempre. Aqui, no aborto, ou no caso Gisberta.
Se fosse futebol, era assim
27.8.06
Ideias para o novo milénio*
26.8.06
Vade retro, satanás!
Help Me
Another mile, just one more mile;
I'm tired of walkin' all alone.
Lord, Help me smile
Another smile, just one more smile;
You know I just can't make it on my own.
I never thought I needed help before;
I thought that I could get by - by myself.
Now I know I just can't take it any more.
With a humble heart, on bended knee,
I'm beggin' You, please, Help Me.
Come down from Your golden
And throne to me, to lowly me;
I need to feel the touch of Your tender hand.
Remove the chains of darkness
Let me see, Lord let me see;
Just where I fit into your master plan.
I never thought I needed help before;
I thought that I could get by - by myself.
Now I know I just can't take it any more.
With a humble heart, on bended knee,
I'm beggin' You, please, Help Me.
[Johnny Cash, fotografado por Martyn Atkins, canta "Help Me", de Larry Gatlin, em "American Recordings V"]
Nossa Senhora da Agonia com barbas
Autocarro 9, 19h32
25.8.06
O professor
[post de escuta]
24.8.06
As notícias sobre o meu fim são claramente exageradas
[actualizado: quando já depois da meia-noite passeava pelos blogues que gosto deparo-me com este post do José Mário, cinco minutos antes do meu. Ele há coincidências. Coincidências giras.]
Os astros andam loucos
2. José Manuel Fernandes defende as fontes anónimas de Eduardo Cintra Torres, crítico de televisão, sobre más decisões editoriais da RTP no alinhamento de um único dia de Telejornal. O mesmo JMF não o fez, na devida altura com jornalistas do quadro do Público, como Ana Sá Lopes, Eunice Lourenço ou José Manuel Rocha.
3. Plutão foi despromovido. Deixou de ser planeta, segundo a União Astronómica Internacional. Será mais ou menos como a Praça Velasquez ou o Aeroporto de Pedras Rubras no Porto, o Areeiro e a estação de Sete Rios em Lisboa. Ninguém os chama pelos nomes certos e Plutão continuará a ser planeta.
23.8.06
Chamem-lhe um cigarro
Chamem-lhe um figo
«Aníbal Cavaco Silva e a mulher, Maria, ontem à tarde, a apanhar figos na Horta das Benfarras, em Boliqueime. A pequena propriedade de três hectares era já propriedade do avô do Presidente da República Joaquim Martins Cavaco, e localiza-se entre a Estrada Nacional 125 e o golfe de Vilamoura. Agora que está de férias no Algarve, o chefe do Estado todos os dias se encontra com o seu pai, Teodoro Silva, de 94 anos. E é entre figueiras, laranjeiras, mangueiras, romãzeiras e alfarrobeiras (estas, na maioria, centenárias) que ambos passam algum tempo juntos.»
Opiniões
22.8.06
A memória elogiada
Lisboa zangada
Regresso a Moçambique (II)
Já levamos mais de 400 quilómetros desde a saída de Maputo, traduzidas em horas e horas de estrada. O "chapa" não dá mostras de se atrapalhar. As estradas moçambicanas morriam sem as carrinhas invariavelmente japonesas (e muitas nem escondem os caracteres orientais das empresas que serviram antes) que, nas ruas da capital, ou de vila em vila, de cidade em cidade, transportam pessoas, malas, animais, móveis, num amontoado de tralha e calor, mesmo quando o Inverno mais se sente. Com os "chapas", cruzam-se "machibombos", autocarros que circulam também eles num equilíbrio desengonçado de objectos e milagre da mecânica.
Da estrada, descobrem-se lugares que o mapa não conhece. Vêem-se palhotas, pequenas casas circulares, triangulares, quadradas, feitas de caniço e telhados de capim. Vidas suspensas da paragem dos carros. Se um veículo se detém na berma, por algum motivo, logo alguém surge de lugar nenhum. Para vender. Castanhas de caju, bananas, laranjas, carvão, abóboras, arcos e flechas e máscaras, "pré-pago o celular", tubos de escape, corpos. "Salão de corte". E a Escola Primária Completa. Há mulheres que carregam fardos e crianças, lenha e comida, num vaivém incessante. Jovens muito negras, bonitas, sempre muito negras. E miúdos, da escola para o campo, da palhota para a estrada. Também eles carregam, o irmão mais pequeno ou o bidão que a mãe não consegue transportar. São mais mulheres e crianças que se vêem a caminhar na estrada.
É Inverno, o sol queima. Há queimadas no horizonte. O Ministério da Saúde moçambicano afirmava em Setembro de 2005 que a taxa de infecção por VIH no adulto, no país, tinha aumentado de 14 por cento em 2002 para 16,2 por cento em 2004, valores calculados a partir de dados recolhidos por todo o país durante o ano de 2004. A prevalência do VIH dos 15 aos 49 anos saltou para 19,9 por cento face aos 13,6 por cento de 2002 e era muito superior nos centros urbanos. Os números frios escondem outros: a diminuição da esperança de vida, a morte de adultos que deixam filhos ao abandono ou entregues a avós sem rendimentos suficientes.
Na EN1, a campanha aposta na colisão frontal: «Onde está o motorista? Chocou com o sida.» Também junto dos miúdos se faz campanha: há uma «Escola livre do sida». Ao lado, o combate contra a malária. «Deixe a malária fora da rede.» Esta doença continua a ser a principal responsável pela mortalidade infantil em Moçambique. Segundo a Unicef, é responsável por cerca de 35 por cento das mortes entre os menores de cinco anos de idade. Morrem por dia 125 crianças por causa da doença. Os alunos vão à escola com sacolas da Unicef: «Aprender para melhor crescer.»
Quase tão endémica como a doença é a corrupção. A pequena propina para resolver o problema. Depois de sair da província de Maputo, em direcção ao Norte, o polícia de Gaza manda encostar a viatura. Impecável na sua farda branca, pede papéis, implica com o facto do veículo de Maputo estar em Gaza a fazer serviço de transporte. Depois desaparece com o motorista do "chapa". «Quis chatear?» «Não, quis dinheiro.» Seguimos viagem. Muitos quilómetros e outras operações stop depois (sem mais problemas), atalha-se caminho e metemo-nos em trabalhos. Os trabalhadores que alisam a terra batida do troço em obras entravam a marcha com uma máquina. Nada que 20 mil meticais (pouco mais de 60 cêntimos) despachados pelo motorista não resolvam. No regresso a Maputo, quando ultrapassamos um carro da polícia, eles não gostam – ou então esfregam as mãos. Nova discussão com o motorista: embirram com os papéis do atrelado. Temos direito a escolta até ao hotel. «Desta vez não levaram nenhum.»
Junto à estrada um «memorial às vítimas comuns da guerra dos 16 anos». Adérito, 32 anos, nove filhos, que estão «aqui e ali», no Maputo, em Inhambane, motorista, profissão inscrita no passaporte, também combateu – foi chamado pela Frelimo com 16 anos, para cumprir dois. Não fala mais disso. Os olhos denunciam tempos duros. «É. Foi duro.» Prefere olhar para a estrada.
Há mesquitas e madrassas. E um autocarro que parou para que os passageiros, todos homens, possam orar em direcção a Meca. Há igrejas evangélicas, assembleias de Deus, pentecostais, metodistas, testemunhas de Jeová, Reino de Deus. Todos se anunciam, em placas mais ou menos artesanais. Os católicos vêem-se menos, ou anunciam-se pouco. Algumas missões e ordens religiosas, pouco mais. A presença portuguesa também é discreta. Marcas de anos de guerra, de raiva, de descuido, de degradação, entranham-se nas paredes das casas de tijolo e cimento. Algumas poucas são hoje lojas, muitas apenas escombros. Todas guardam fantasmas. A noite cai cedo, às seis da tarde está como breu. Os rostos e corpos que passam são pardos, seguem caminho. Os carros que se aventuram assinalam o cruzamento com outros fazendo pisca. Assim se vê onde vai passar o veículo, explica o motorista.
Mais para Norte, a estrada piora. Buracos. O difícil é acertar no alcatrão. O estado das estradas imprevisível. Depois de Massinga, a chuva é inimiga da estrada de terra batida. A chuva é abençoada, replicam os locais. As cheias de 2000 afectaram a EN1. O Governo aproveitou e lançou uma grande empreitada de reconstrução da principal via de Moçambique. "Venha ver de perto", diz o nome do quiosque. Não é preciso. À velocidade a que se segue – a carrinha não passa dos 20, 30 km/h – é impossível não ver o que se passa, o que se vende. Há outras lojinhas. "Esquina legal", "Esquina Fala Verdade". Há desvios que nos levam para picadas, enquanto que, ao lado, a estrada a ser construída parece rir-se. Ali, sem se usar. «Paraíso do camionista. Casa de Repouso.» Quase que apetece.
Leio "A Baía dos Tigres", África entranhada no corpo e mente de Pedro Rosa Mendes, que viajou da costa à contracosta. Há pormenores que revisito à boleia do "chapa": a mulher que se alivia nas ruas de Maxixe, como o rapaz à noite que abre a porta do jipe, com a luz dos faróis de quem segue atrás.
Chegamos a Vilanculos, 500 quilómetros a Norte de Maputo. Bazaruto ao largo, sol e chuva. A chuva esconde o paraíso, o sol revela-o – uma fina língua de areia que separa o azul do céu do índico azul. Ben é marinheiro. Não é diminutivo de Benjamim, nem de nada. É Ben. Diz que «está melhor , muito melhor». «Já não tem guerra.» A vida está cara, mais cara («os "boers" vêm para aí com dólares e rands»), «mas já não há guerra». Durou 16 anos. E mais dez. E mais.
Afonso não conheceu a guerra. Tem 13 anos, 12 irmãos. É de Bangai. Vende lenços e espanta-espíritos na praia deserta. Espeta dois paus na areia, os lenços agarrados apelam mais à compaixão que ao consumo. Seja. A escola não é hoje. O professor morreu. «One hundred», 100 contos, três euros, pelo lenço. Por tudo, tudo custa 100 contos. A cabeça dele mostra a doença – tinha. O doutor Cabral, «está lá», e aponta para lugar indefinido, "lá" ainda não recebeu a visita de Afonso.
O mundo ralha de tudo. Os turistas amaldiçoam o vento e a chuva, pedem bom tempo. «Tem de pedir a Deus», responde-lhes Ben. O deus de Ben, qualquer que ele seja, é o deus das chuvas. «A chuva é uma bênção, senhores.» Mesmo quando irrompe violenta e faz os rios galgar campos, estradas e vidas. O pequeno pedaço de terra é uma amostra de um provável paraíso. Afonso desconhece-o. Não ralha de nada.
21.8.06
20.8.06
Invertidos
* - história resumida: «O escritor alemão Günter Grass, Prémio Nobel da Literatura, revelou, numa entrevista à edição de hoje do jornal "Frankfurter Allgemeine", que pertenceu às infames SS nazis na parte final da Segunda Guerra Mundial.» [12/8/06]
Ir a banhos
[imagem PortugalDiário]
A política foi a banhos, aqui na Cibertúlia, deliberadamente. Não que ache que o estado de coisas não mereça discussão. O mundo anda aflito, com extremismos à solta de um lado e outro, confundindo em vez de se esclarecer, prós-tudo ou prós-nada, sem lugar à discussão ponderada. Ontem, no Público, Timothy Garton Ash escreveu um texto interessantíssimo sobre «porque andam tão zangados os jovens muçulmanos britânicos» [o original no Guardian pode ser lido aqui]. As coisas nunca são a preto e branco, ao contrário do que nos querem fazer crer umas quantas alminhas.
[PS - Hoje, Vasco Pulido Valente chama à «festa de Abril» de «má memória», por oposição ao «luto académico» de 62 de «boa memória» (que o será). É assim: aos 60, afogamos a inteligência e esquecemos que só podemos escrever estes dislates por causa de festas de má memória.]
19.8.06
Jogos destes dias
18.8.06
Lost
Brigadeiros
Post de porcaria
17.8.06
Última tentação
Ficaram os dois numa desesperante frustração.
Não há dúvida que o Paraíso está a tornar-se cada vez mais chato!
[Mário Henrique-Leiria, Contos do Gin-Tonic, Editorial Estampa, 1973]
16.8.06
Tralha de primeira: «[...] acreditei novamente que não sou louca e que não perco o meu precioso tempo, quando começo os dias, com uma vista bastante exaustiva nos classificados de toda a imprensa diária, à procura de algo belo [...]»
História Exemplar
- Tire o chapéu – disse o Senhor Director.
Tirei o chapéu.
- Sente-se – determinou o Senhor Director.
Sentei-me.
- O que deseja? – investigou o Senhor Director.
Levantei-me, pus o chapéu e dei duas latadas no Senhor Director.
Saí.
[Mário Henrique-Leiria, Contos do Gin-Tonic, Editorial Estampa, 1973]
Regresso a Moçambique
15.8.06
O motorista famoso
14.8.06
1. Melancómico regressado: «Eu disse: nunca levava nada até ao fim. Nem a morte.»
Cidade vazia
13.8.06
40º à sombra
bebendo um capilé
quarenta graus à sombra
nas mesas do café
e aquela rapariga
eu já não sei o que dizer
o que fazer
mediterrâneo agosto
é pleno verão
o sol a pino
e eu faço uma revolução
parte um navio
desce a maré
vejo o céu vermelho
tomara que estivesse a arder
e aquela rapariga
eu já não sei o que dizer
o que fazer
mediterrâneo agosto
é pleno verão
o sol a pino
e eu faço uma revolução
eu só te quero a ti
eu só te quero para mim
agosto aqui para mim
só ter um fim
é ter-te a ti
só para mim
agosto aqui
só para mim
Radar Kadafi, in «Prima Donna» (1987), acompanhados de Jennifer Connelly.
[legenda]
12.8.06
A lista de Helena
11.8.06
Revisionismos no calor do Verão
* - biógrafo de Cunhal, e que combate (muito bem) a hagiografia-revisionista comunista sobre o antigo líder do PCP.
Por estes dias [uma legenda]
[José Mário Branco, FMI, recordado pelo Bruno, para legendar a foto do cravo, e cá por coisas!]
10.8.06
Fora daqui
Pecar por omissão (um comentário)
«Os miúdos já não são bem miúdos. Estes miúdos já deixaram de o ser, como a Gisberta provavelmente deixou de ser, muito cedo. Este é um caso muito triste. Porque nos choca que os meninos matem. Mas somos nós que construímos este lugar onde os meninos aprendem a matar. Penso que os miúdos deviam ter sido culpados, obviamente culpados, porque o são, está aos olhos de toda a gente, não há defesa possível.
O problema é que eu, sendo uma idealista, gostaria de ter uma esperança de que estes rapazes pudessem mudar, ser gente, não assassinos, criminosos, para o resto da vida. E então, como se fôssemos pais, e eu, com desgosto meu, não sou, penso que poderíamos castigá-los como merecem castigo os culpados, mas ao mesmo tempo dar-lhes uma oportunidade de se reconstruírem. Numa instituição especial para estes casos. Não sei se existe em Portugal. O que eu queria é que, cometido horror, não voltassem a fazê-lo. Mas sou sonhadora de mais, não é?»
Calcanhares (II)
9.8.06
Calcanhares
Por estes dias (II)
... é preciso meter o pauzinho na engrenagem — ou a revolução feita de flores em todo o mundo*.
[a foto é do Bruno, que ma ofertou, *da sua viagem a Marrocos, num restaurante em Marraquexe.]
Por estes dias
8.8.06
Indicadores económicos
7.8.06
Silêncios
Casa de ferreiro
4.8.06
Massacrados
3.8.06
[Mais um amigo do Hezbollah]
Antes que...
2.8.06
Pecar por omissão
De um filme da minha vida
A descoberta de um blogue (que merece duplas visitas e está quase a fazer um ano) é pretexto para lembrar um filme da minha vida: «La Double Vie de Véronique». E um realizador a pedir urgência na (re)descoberta: Kieslowski.