4.2.05

Medicina sem contra-indicações

Princípio de pubalgia: «A pubalgia atlética é descrita primariamente em atletas de alto nível e quase que exclusivamente no sexo masculino. O mecanismo de lesão envolve hiperextensão repetitiva do tronco em associação com hiperabdução da coxa, com tração do periósteo na inserção do reto abdominal ou na origem do adutor longo na pelve. Alterações rápidas de direcção e o remate são duas actividades que podem desencadear a pubalgia. No exame clínico, encontra-se sensibilidade aumentada no tubérculo púbico anterior. A dor pode ser reproduzida pela flexão do quadril, rotação interna e contração da musculatura abdominal. A chave do diagnóstico é relacionar a história e o exame físico, pois em alguns pacientes o exame físico é conclusivo, já em outros a história é mais útil. Deve-se fazer o diagnóstico diferencial com outras patologias, como síndrome do músculo piriforme, tendinose do ilipsoas, osteíte púbica, cancro retal, entre outras. Os exames complementares podem estar normais. O tratamento inicial é sempre conservador. Repouso completo e administração de anti-inflamatórios para aliviar a dor, porém o efeito é usualmente temporário e os sintomas retornam com as atividades. A fisioterapia é extremamente útil e efetiva em muitos pacientes e ajuda a resolver os desequilíbrios musculares do quadril e dos estabilizadores da pelve, com fortalecimento muscular e alongamentos adequados, seguidos de exercícios aeróbicos. A fase final inclui implementação de actividades relacionadas com o gesto desportivo específico e gradual regresso ao desporto competitivo. O tratamento cirúrgico é uma opção na eventual falha do tratamento conservador.»

[texto original retirado daqui; para que se veja que eles são quem melhor percebe de medicina da bola]