2.4.04

Para que servem os amigos?

O meu Pai enganou-me. Desde sempre me ensinou que se um amigo nosso faz uma asneira, diz um disparate ou se mete em trabalhos, devemos estar lá para lhe dar a mão, ajudá-lo, mas criticando-o, chamando-o à razão, o que for preciso. Afinal, enganou-me. Ontem à tarde, em mais um debate sobre o terrorismo, o deputado popular Diogo Feyo defendeu que tínhamos de estar sempre ao lado dos nossos aliados, sem perguntar, sem criticar, dizendo ámen a tudo. Toma, pensei. Tantos anos a pensar que o meu Pai tinha razão para vir um senhor na Assembleia dizer-me como é...