28.7.06

Um (quase) acto de contrição*

O álbum é agradável, a presença tem o seu quê, mas.
Mas, ontem à noite, a Ive Mendes pedia-se que fosse menos excessiva,
- nas palavras ditas (longas, por vezes patéticas, entre a psicologia barata e a militância deslocada) entre as músicas;
- em temas que pediam mais discrição em alguns arranjos musicais (falta em palco o dedo de estúdio do produtor Robin Millar);
- na intimidade falhada, de cenário e de relação com o público.
A música soube assim a pouco: por causa do acessório, quase que nos esquecíamos do essencial.

* - de um jornalista que elogiou o álbum e que pode ter contribuído para alguém ter ido ali... (Não se espere idêntico acto de contrição com o outro evento de ontem; mesmo a feijões há coisas que não gostamos, mas permanecemos fiéis. Crentes.)