A 13 de Maio fui a uma quinta no Lumiar conversar com um grupo de pessoas sobre o que move as gerações novas, a convite das irmãs dominicanas. E ali se desempoeirou ideias e preconceitos, também sobre a sexualidade e o corpo. Lá longe, o reitor do Santuário de Fátima voltou a atacar o sexo, o prazer, o divórcio. Como pano de fundo, uma imensa tarja a dizer "Guardai castidade". Apetece-me pedir: guardem castidade nos vossos pensamentos. Não há pachorra para alguma Igreja que insiste na diabolização do mundo!
Alguma Igreja devia perceber que o sexo é bom!
Alguma Igreja devia perceber que o prazer é bom!
Alguma Igreja devia perceber que o divórcio por vezes é uma solução!
Alguma Igreja devia perceber que está na hora de deixar o discurso miserabilista do sofrimento — e carregar na tecla da esperança.
Alguma Igreja devia viver e ser feliz e deixar os outros viverem e serem felizes.
Esta alguma Igreja não é toda a Igreja. Nem é a maioria, como confirmou uma sondagem do Correio da Manhã que revelou o óbvio: que o preservativo não choca os católicos, é um bem acessório e não um mal menor. Mas também a comunicação social podia descobrir essa outra Igreja que não diaboliza o que não tem de ser diabolizado. Ámen.
Alguma Igreja devia perceber que o sexo é bom!
Alguma Igreja devia perceber que o prazer é bom!
Alguma Igreja devia perceber que o divórcio por vezes é uma solução!
Alguma Igreja devia perceber que está na hora de deixar o discurso miserabilista do sofrimento — e carregar na tecla da esperança.
Alguma Igreja devia viver e ser feliz e deixar os outros viverem e serem felizes.
Esta alguma Igreja não é toda a Igreja. Nem é a maioria, como confirmou uma sondagem do Correio da Manhã que revelou o óbvio: que o preservativo não choca os católicos, é um bem acessório e não um mal menor. Mas também a comunicação social podia descobrir essa outra Igreja que não diaboliza o que não tem de ser diabolizado. Ámen.