José Milhazes pediu aos microfones da TSF que lhe mandassem café, no calor do golpe de estado falhado na Moscovo de 1991. O Luís pediu-me que lhe levasse um fervedor (uma coisa nortenha, ao que parece, perante a admiração lisboeta) para a Bruxelas de 1998. O Pedro lamenta-se pelo café que não se expressa na capital europeia e aproveita para pedir o bacalhau, azeite, vinho verde, presunto e chouriço, mas também pastilhas de café expresso para o Diogo. Podemos ter uma nova geração emigrante, cosmopolita, que olha para o país criticamente, mas que não abdica de velhos hábitos nas coisas mais comezinhas. Até a fazer blogues, como antigas cartas para a terra.