«Não conto voluntariamente nenhuma história. Cada pessoa constrói a sua!»
René Bertholo, 1935-2005
Cito o artigo que apareceu ontem no Público:
"René Bertholo, nascido em 1935 em Alhandra, fez o curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio (1947-51) e frequentou a Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1951-1957).
Em 1958, instalou-se em Paris e começou a publicar a revista "KWY" (três letras que não fazem parte do alfabeto português), com José Escada, Lourdes Castro, Jan Voss e Christo, entre outros.
Três anos mais tarde, realizou os primeiros desenhos e monotipias de acumulação e espalhamento de imagens, associando figuras reconhecíveis e abstractas, "que constituem uma contribuição original no contexto da 'nova figuração' que então se afirmava", lê-se no comunicado da Galeria Fernando Santos, que representou o pintor nos últimos 12 anos.
Uma das monotipias realizadas em França integrou há cinco anos a exposição retrospectiva "Making Choices" (núcleo "Seeing Double"), que o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque dedicou ao período 1920-1960 com obras da sua colecção.
Regressou a Portugal em 1981, instalando-se no Algarve."
No meio das notícias sobre a morte de gente que marcou o nosso tempo apareceu mais esta, ontem. Silenciosa. Quase sem se dar por ela. Já tinha sido na 6ª feira. No Dia de Portugal. E de Camões. 10 de Junho. René Bertholo. Um dos nossos maiores artistas plásticos desaparecia, assim, longe das luzes da ribalta, das primeiras páginas, dos telejornais. Mas deixa-nos uma obra memorável. Fantástica!
p.s. - quem pode esquecer as suas "máquinas"? Já agora: KWY era ironicamente "traduzido", pelos membros do grupo, por "Ká Wamos Yndo!
René Bertholo, 1935-2005
Cito o artigo que apareceu ontem no Público:
"René Bertholo, nascido em 1935 em Alhandra, fez o curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio (1947-51) e frequentou a Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1951-1957).
Em 1958, instalou-se em Paris e começou a publicar a revista "KWY" (três letras que não fazem parte do alfabeto português), com José Escada, Lourdes Castro, Jan Voss e Christo, entre outros.
Três anos mais tarde, realizou os primeiros desenhos e monotipias de acumulação e espalhamento de imagens, associando figuras reconhecíveis e abstractas, "que constituem uma contribuição original no contexto da 'nova figuração' que então se afirmava", lê-se no comunicado da Galeria Fernando Santos, que representou o pintor nos últimos 12 anos.
Uma das monotipias realizadas em França integrou há cinco anos a exposição retrospectiva "Making Choices" (núcleo "Seeing Double"), que o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque dedicou ao período 1920-1960 com obras da sua colecção.
Regressou a Portugal em 1981, instalando-se no Algarve."
No meio das notícias sobre a morte de gente que marcou o nosso tempo apareceu mais esta, ontem. Silenciosa. Quase sem se dar por ela. Já tinha sido na 6ª feira. No Dia de Portugal. E de Camões. 10 de Junho. René Bertholo. Um dos nossos maiores artistas plásticos desaparecia, assim, longe das luzes da ribalta, das primeiras páginas, dos telejornais. Mas deixa-nos uma obra memorável. Fantástica!
p.s. - quem pode esquecer as suas "máquinas"? Já agora: KWY era ironicamente "traduzido", pelos membros do grupo, por "Ká Wamos Yndo!