Em tempos, S. levou-me até lá: por motivos profissionais, precisava de fotografar uns quantos jazigos e algumas campas do cemitério do Prado do Repouso, no Porto, onde foi sepultado Eugénio de Andrade. O nome do lugar cativou-me, apesar de nos transportar para a quietude do tempo - que sempre rejeitamos, que queremos evitar.
Mas estes lugares não se evitam, não se devem evitar. E de alguns podemos quase deixar-nos presos. Foi assim que pensei, em tempos, no da Ajuda, quando M. descia à terra e os meus olhos pousaram no azul do rio Tejo. Ou de cada vez que espreito da janela de casa os ciprestes do cemitério dos Prazeres.
Mas estes lugares não se evitam, não se devem evitar. E de alguns podemos quase deixar-nos presos. Foi assim que pensei, em tempos, no da Ajuda, quando M. descia à terra e os meus olhos pousaram no azul do rio Tejo. Ou de cada vez que espreito da janela de casa os ciprestes do cemitério dos Prazeres.
Os homens têm uma forma curiosa de nomear os seus lugares de repouso.