13.12.04

Cavanhaques e cacheados

Desconfio que o nosso mestre de Aviz estivesse ontem num fuso horário diferente do meu no imenso Brasil. Afinal, a Folha anunciava o jogo para as 8 da manhã. Mas, logo ali, não soube de nada: sem televisor por perto, o Litoral Norte paulistano amanheceu com a chuva persistente de três dias para logo irromper num glorioso sol. Prenúncios de vitória a nascente. Mas passeei-me até Guarulhos desconhecedor do sucesso. Ali, assisti ao início da hecatombe do time do meu Benfica (maldita globalização). Para trás ficaram memórias de dias fantásticos, em que a delícia das palavras foi uma descoberta constante. Como a do cabelo cacheado.

[ao correspondente do Brasil: quem desce a Rua Augusta, em São Paulo (carregada de Valsa Negra, de Patrícia Mello), tem ali uma banca para poder comparar capas e teses. Repeteca, ah, delícia!]