E a divina providência que o salvou, nota-se de novo na entrevista de sábado: ele é católico, mas pouco amigo dos seus irmãos no que toca à defesa do fraco estado social que temos. Os argumentos são conhecidos: o 25 de Abril foi bom, naquele dia, uma chatice nos outros dias todos; lá fora (onde trabalha há 30 anos, com uma interrupção de três) é que é, porque todos sabem o que têm de fazer; o estado é mau, temos de dar aos privados para fazer melhor; e ele não percebe como é quem um secretário de estado pode viver com aquele ordenado. Tem razão o «Expresso»: Borges tem de voltar, numa manhã de nevoeiro de preferência. Para se perder, ou nós nos perdermos dele.
D. Sebastião, de acordo com o arquitecto
2. Outro «Expresso» no seu melhor.