12.12.06

É, não era?

Para a direita, Fidel é o bombo e a esquerda que se embevece nas barbas do comandante a festa de escárnio e maldizer. Mas, na hora da morte, a direita afinal extasia-se, elogia, exulta ou, pelo menos, desculpabiliza Pinochet. Julgava que os ditadores eram maus, ponto final. Afinal não. Na hora da morte, caem as máscaras e a direita revela que também tem os seus fraquinhos. Um ditador é um ditador, sempre mau, é não era?