20.5.06

[noite e dia]

Voltar ao Chiado, jantar na esplanada do indiano do meu largo preferido de Lisboa, o do Carmo (foi por aqui que comecei a descobrir a cidade, foi aqui que o país se desempoeirou), rir com amigos, banquetearmo-nos na Häagen-Dazs, por entre histórias de médicos e doentes. Movimentos diferentes para um dia com variações a piacere, brincadeiras soltas. Seu Jorge nos intervalos, cantando Bowie em português, «a trajetória escapa o risco nu/As nuvens queimam o céu, nariz azul/Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu/Na lua o lado escuro é sempre igual/No espaço a solidão é tão normal/Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu».