30.9.04

Os 28 anos mais bonitos

Aconteceu quando a gente não esperava
Aconteceu sem um sino pra tocar
Aconteceu diferente das histórias
Que os romances e a memória
Têm costume de contar
Aconteceu sem que o chão tivesse estrelas
Aconteceu sem um raio de luar
O nosso amor foi chegando de mansinho
Se espalhou devagarinho
Foi ficando até ficar
Aconteceu sem que o mundo agradecesse
Sem que rosas florescessem
Sem um canto de louvor
Aconteceu sem que houvesse nenhum drama
Só o tempo fez a cama
Como em todo grande amor

[«Aconteceu» (Péricles Cavalcanti)]

Para M., pelos dias todos.

29.9.04

Pimenta na língua

O senhor Mira Amaral vai ganhar uma obscenidade por uma reforma. E veio dizer-se vítima ao recusar um lugar na administração da EDP. A reforma não é o «estatuto de um ex-trabalhador, beneficiário do sistema de segurança social da Caixa de Previdência, que recebe uma pensão vitalícia por ter sido dado como incapaz para o serviço, ao atingir o limite de idade ou devido a invalidez» (in Dicionário de Língua Portuguesa on-line)?
O senhor Bagão Félix que nos informou ser «quase obscena» a reforma prometida ao senhor Mira Amaral foi impedido de ir prestar esclarecimentos ao Parlamento sobre este assunto. Que diacho!, para que serve a Assembleia da República, se este Governo já emana a sua legitimidade daquela câmara, como nos recordou o ex-Presidente da República, Jorge Sampaio?! Não vale a pena: ele explica-se à Judite de Sousa ou aos microfones espetados à saída de um debate sobre a retoma e já está.
As obscenidades tratam-se no recato do lar, pois claro.

O 25 de Novembro

Que os chaimites avancem!

O jornalismo preguiçoso

Quando um jornalista ouve uma «fonte vaticana em Fátima» [sic], não cuida de ouvir a outra parte, embrulha tudo na defesa de um nacionalismo bacoco e de uma ganância oculta de Roma e faz parangonas disso, e é seguido depois por todos os órgãos de comunicação social durante uma manhã inteira, só ajuda à desconfiança com que depois alguma Igreja olha para o jornalismo. Eu, por mim, que acho que a Igreja tem também culpa no modo como a Igreja vai sendo notícia, apenas consigo ver este caso como o de preguicite aguda.

É preciso dizer «basta!»

Uma carta aberta aos bispos portugueses. E não é sobre Fátima.

28.9.04

Blogger estático

Nós bem tentamos, mas o blogger não dá de si. Por isso, também a ausência.

A Terra menos estática

Código Da Vinci. Com sete lições de moral. A primeira referência pública no Ocidente. Os enigmas resolvem-se aqui.

26.9.04

Publicidade estática

Nos aeroportos de Lisboa e Porto, à chegada, o «Euro 2004» ainda nos dá as boas-vindas.

Nos comboios da linha de Sintra anuncia-se a melhor maneira de chegar aos estádios de futebol «durante o Euro».

Por toda a cidade de Lisboa, as placas indicam que muitos caminhos vão dar à «Expo 98».

24.9.04

Ela existe!

Recebi um e-mail e julguei que seria brincadeira. Fui espreitar... e era mesmo verdade! Está provado: ela existe mesmo!

Os abutres

Centenas de populares aguardam à porta do tribunal de Portimão pela carrinha-celular que transportará os suspeitos pelo assassínio de uma miúda de oito anos. A SIC-Notícias mantém um directo de longos minutos com o relato minucioso das movimentações («continua a correria») da populaça e da polícia. Que faz toda aquela gente, que enquanto se exalta olha sorridente para a câmara? Não trabalham? Não estudam? Ah, doce tentação por um segundo de glória logo à noite no telejornal. "Olha, eu ali" - e, no ecrã, o abutre levanta voo.

Servido de bandeja


Caravaggio

«Era-me útil citar Santo Agostinho. E adicionar um episódio quotidiano para reforçar a ideia de que a luta entre o espírito e a carne é dura mas necessária.» Em forma: a ler, todos os textos, sem deixar passar um parágrafo que seja do maior pregador que vem do deserto, desde João Baptista.

Nove anos depois


Primeiro, foi antes do amanhecer. Agora o reencontro dá-se antes do sol se pôr.

Amigos que não se esquecem

Eu sei, já lá vai. E na blogosfera alguém sentenciou que 24 horas depois já é «arquivo morto». Mas, estive de férias, o ritmo aqui é outro, interessam-me as antiguidades e (mais importante para o final da história) eles são amigos, de boa cepa! Os Barnabés que têm tanto de diferente dos outros e o José que nos guia por tantas perplexidades fizeram um ano de escrita. A tempo, ficam os parabéns fora de tempo.

23.9.04

O que se repete?

O elogio a Ana Sá Lopes, regressada. O Outono será mais fácil.

Medidor moderno da esquerda

joaosoares.net | josesocrates.com | manuelalegre.org

A bola genuína

Quando era miúdo, ir à bola significava subir a aldeia até aos pinhais e assistir aos jogos do Valonguense, no pelado Campo António Pereira Vidal, da Arrancada do Vouga, que não era mais do que uma bancada de madeira e chapa, óptima para celebrar golos, e uma grade à volta do campo com duas casinhotas a fazerem as vezes de balneário. Em dias de festa, rumava-se ao "velhinho" Mário Duarte, em Aveiro, para ver os jogos do Beira-Mar, em épocas de sobe e desce constante. A primeira vez que vi o Benfica, em 1982 (porque o Veloso se tinha tranferido de Aveiro para a Luz), o "Beira-Beira" encaixou 8-2 com uma equipa de reservas das "águias".

No Valonguense, a história e os intervenientes eram outros. Equipas de bigodes e quase-barrigudos, que eram operários durante o dia e jogadores à noite e domingos à tarde, quando havia jogatanas. Os derbis locais eram coisa séria e cada apito do árbitro um caso de vida ou morte. "Gatuno" devia ser a palavra mais meiga que o senhor de negro, ainda mais cheiinho na cintura, ouvia...

Lembrei-me disto tudo, ontem à noite, a ver um programa - involuntariamente divertido - na RTPN: a «Liga dos Últimos», sobre as equipas que se arrastam pelos pelados/sintéticos dos campeonatos deste país, com febras e coiratos e minis a acompanhar jogadas de fraco rigor táctico que fariam engasgar Gabriel Alves.

Assistir refastelado no sofá ao Pampilhosa-Mirandense, genuíno e ingénuo, dentro e fora do campo, foi quase um acto de reconciliação com o futebol.

22.9.04

Mas as crianças, Senhor?!


[Disney Channel Kids Awards]

Um dia com muitos carros

N. apanhou esta manhã o táxi. Por causa do Dia Europeu sem Carros, pergunta-lhe o atento taxista. Não, tinha sido apenas uma arreliadora avaria do seu automóvel, justifica-se. Não é por menor convicção ambiental, conheço-o. Mas, que diacho!, por que tem ele de se esforçar se nem o Governo dá o exemplo?

Vejamos: para a direita no poder, o «folclore» desta iniciativa não merece grande empenho. Já percebemos: prefere-se o folclore em alto mar, a brincar aos navios de guerra. E vemos todos os dias: o trânsito mais caótico, o benefício do transporte privado, em detrimento dos transportes públicos (os passes vão aumentar), medidas avulsas que ajudam mais ainda ao caos da circulação (o Túnel do Marquês, em Lisboa, por exemplo).

Os pequenos exemplos ajudam a perceber: a Via Rápida da Liberdade, também conhecida por Avenida da Liberdade, em Lisboa, tem uns semáforos que permanecem sete segundos no sinal verde para os peões atravessarem cinco faixas de rodagem! Mesmo um qualquer Pepe Rápido teria de atravessar a avenida em passo acelerado.

Ou os grandes exemplos: o Governo não faz nada para dinamizar o transporte ferroviário (veja-se o caso recente da Linha da Póvoa, modernizada para o metropolitano, com ronceiras composições a fazerem uma hora e vinte minutos entre a Póvoa do Varzim e o Porto, com o voto favorável de Rui Rio). O prolongamento do eixo Norte-Sul (o comboio da Ponte 25 de Abril) a Setúbal, programado para o Euro foi adiado até ver. Nada de especial. Os governos PSD que polvilharam o país de auto-estradas e IPs foram os responsáveis pela destruição da rede ferroviária nacional.

Ouvir falar António Mexia dos transportes e do princípio do utilizador-pagador é de rir: ele que nunca tremeu no banco de um autocarro ou na cadeira do comboio... Ele que até queria um carro novo porque o seu ministeriável está velho de dois anos.

Por fim, uma "guerra" particular: fosse a classe jornalística menos automobilizada e mais utilizadora de transportes públicos e teríamos artigos inflamados semana sim, semana não, como temos quando a gasolina aumenta, o buraco naquela rua alarga ou as obras se arrastam no IC-qualquer coisa.

Mandem a corveta!

Não, não é um barco! Não, não é o regresso de Durão. Não, também não é Mira Amaral a pedir mais uma reforma! É o novo álbum dos Europe. Sim, eles, os que guinchavam «it's the final countdown»!

Histórias das quartas-feiras

Pedro chegou à Madeira e perguntou: "O que queres de mim?". E depois saiu a pregar como imagina Deus. A Providência tem caminhos insondáveis. Até na Terra!

Não há mesmo coincidências

Depois da notícia quase escondida na primeira página de ontem, hoje o Diário de Notícias repõe a verdade em manchete: «Todas as escolas abertas no início de Outubro».

21.9.04

A colocação de professores


«Matthews... we're getting another one of those strange 'aw blah es span yol' sounds.» [Gary Larson]

Não há coincidências

Manchete do Diário de Notícias de ontem: «Ministra assume controlo da colocação de professores».

Chamada de primeira página no Diário de Notícias de hoje: «Guerra de nervos na lista de professores».

Notícia da semana passada: Luís Delgado e Deus Pinheiro passaram a integrar a Administração da Lusomundo Media, proprietária do diário de Fernando Lima, ex-assessor do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do ex-Governo de Durão.

O sonho de um Governo é ter uma imprensa assim.

Gloriosos 70s

Leonard Cohen faz hoje 70 anos, descubro-o na Praia. O meu Pai já tem três dias de avanço. Há coisas boas que devemos estar sempre a celebrar...

«If you want a boxer
I will step into the ring for you
And if you want a doctor
I'll examine every inch of you
If you want a driver
Climb inside
Or if you want to take me for a ride
You know you can
I'm your man»

Plano Poupança

Factos: 1. Quem anda de autocarro deve pagar mais; 2. Quem anda de autocarro tem um «comportamento colectivo positivo».
Soluções: 1. Aumentar o preço dos passes sociais; 2. Premiar aquele «comportamento» com deduções no IRS.
Ler melhor a notícia: 1. O aumento já está decidido; 2. As deduções estão «em estudo» para os «escalões mais baixos».

Moral da história: 1. O Governo volta a atacar quem habitualmente já é penalizado; 2. Os jornalistas não andam de autocarro.

[ler o original no Público: «Passes Sociais Deduzíveis no IRS em 2005» - pois, afinal, não é bem assim...]

Aforismos eleitorais

A Madeira é um imenso estaleiro.

20.9.04

Setembro... outra colheita



À Rute, ao Luís e ao Pai. Ao Francisco e ao Nuno. À Tatiana e ao Carlos. Estes dias de Setembro ficam bem mais bonitos e intraduzíveis com as vossas celebrações.

Leituras apressadas, roupa estendida

Tropeça-se numa máquina de roupa cheiinha pronta para pendurar no estendal e, graças à localização geográfica do computador ligado à net, deita-se o olho aos blogues que aqui se "linkam". A roupa suja dos blogues ganha outra limpeza nos olhos enxutos das férias. O pior foi a lasanha - quase que se queimava.

[blogue vs. blogue]

A vantagem de um blogue, no regresso de férias: não falar sobre aquilo que todos fala(ra)m.
A desvantagem de um blogue, no regresso de férias: não falar sobre aquilo que todos fala(ra)m.

Tempo de colheita

Sachar a terra para dela retirar alimento.

Schiuuuuuu!

[este blogue está quase a acordar...]

7.9.04

Timberland

Ali me encontrarão nos próximos dias. Sem querer postar. Sem querer ler blogues. Sem querer.

Podem encontrar-me nas próximas quartas-feiras na Terra da Alegria, a falar de viagens anteriores.

Volto em breve. E pode ser que um dos meus camaradas de tertúlia se lembre de passar por cá. Por isso, volte sempre! "Timber!"

6.9.04

"Olhei-me ao espelho antes de dizer isto"

«Um aumento salarial maior do que a produtividade do país será muito complicado». [Santana, primeiro-ministro por obra de golpe palaciano, sobre os aumentos em 2005]

Cantinho do hooligan

(ou as manias de grandeza dos gajos)

«SuperDragões acusam: ameaças a Mourinho tinham motivos passionais. Os líderes da principal claque portista revelaram, em conferência de imprensa, que as ameaças ao ex-treinador [José Mourinho], na véspera da final da Liga dos Campeões, estavam apenas relacionadas com telefonemas e mensagens por ele dirigidos à companheira de um elemento "com algum peso" na estrutura do grupo.» [in O Jogo]

Depois do pousio...

... a terra volta a ser lavrada: «É justo lembrar que infâmia assombrou o Filho de Deus como a qualquer ladrão ou qualquer puta — párias da sociedade com quem tinha boas relações».

5.9.04

(aos meninos da Ossétia)

«Conta Eduardo Galeano que foi numa véspera de Natal, no Hospital Pediátrico de Manágua. O director clínico dava uma última volta pelas enfermarias antes de sair para a consoada em família. Foi então que sentiu uns passitos suaves atrás de si e, ao voltar-se, foi interpelado por um dos meninos internados, precisamente aquele que a morte seduzia já para os seus braços. E o menino pediu-lhe: "Diz a... diz a alguém que eu estou aqui."» [Crónica da Solidão, Palombella Rossa]

30000

[número redondo: esta semana passámos as trinta mil visitas. não nos responsabilizamos por eventuais efeitos secundários. mas a gerência agradece a preferência.]

O resultado foi melhor que a exibição

«Neste cenário, e após o intervalo, estava visto que faltava um passe de mágica. Mas, foi das bancadas de chegou a veia mais genial. Uma valquíria nórdica iludiu a segurança e entrou em campo quase da mesma maneira como veio ao mundo. Foi o delírio da multidão. Foi, também, a inspiração erótica que guiou Portugal à vitória. A imagem do corpinho roliço da moça parece ter deixado a defesa letã meio abananada. Distraiu-se, os portugueses insistiram [...].» [in Jornal de Notícias]

«Faltava um momento de magia. E ele veio da bancada, aos 53'. Uma bela letã que resolveu então entrar semi-nua no relvado, interrompendo por momentos a partida. A imagem rapariga como que forneceu a inspiração que faltava a Portugal, em especial a Cristiano Ronaldo.» [in Público]

«A emoção do jogo esgotava-se no ambiente quente das bancadas, até que uma musa inspiradora entrou em campo quase como Deus a mandou ao mundo e os jogadores portugueses despertaram finalmente para o golo, ou melhor, para os golos.» [in Diário de Notícias]

«Portugal marcou, minutos depois de uma rapariga letã ter entrado no relvado com menos roupa do que é próprio num estádio de futebol. Foi a prova que faltava: este sábado nada seria capaz de retirar a concentração aos portugueses [...].» [in MaisFutebol]

[actualização: graças ao sempre atento Rui, podemos ligar o texto à imagem: Pauleta inspira-se. depois suspira-se.]

Memórias


Há um ano na Cibertúlia, neste dia 5, uma polémica acesa sobre Santa Engrácia, futebóis e obras. Longe de barcos, longe de viver num país de santanas e santanetes.

4.9.04

4 do 9

Há 44 anos que eles constroem uma aventura que hoje se escreve com muitas palavras, afectos e histórias. E que bom é ser filho nesta aventura.

3.9.04

Tarde de fim de verão

[jogo: junte o predicado e o complemento. torne-se sujeito.]
Espreguiçar, ler, ouvir. No sofá. O jornal. Os discos.

Demagogia com paredes pichadas

Parece que picharam as paredes do Caldas. Tá mal! Pena que os senhores do PP nunca se indignem com pichagens alheias: numa localidade do interior, nas eleições de 2002, o padre que apoiava um partido de esquerda viu as paredes de sua casa pichadas com dizeres em tudo idênticos, mas ao contrário. A notícia saiu discreta no jornal da terra, mas o PP não lembrou os anos de 1926-1974.

O bispo que a direita detesta

Januário Torgal Ferreira é detestado à direita. Que gosta de dizer que o «respeitam». Fosse um qualquer bispo madeirense que diz «ámen» ao poder e a direita gostaria de Januário Torgal Ferreira. Fosse um qualquer Cerejeira que não deu o braço a António Ferreira Gomes e já a direita preparava o seu exílio. Mas como não o podem calar, preferem-no atacar. Mas eles é que são tolerantes, pá!

A agenda do Verão

Darfur pode ter sido uma nota de rodapé nas agendas de muitos. Quem diz Darfur, diz também Sara Ocidental. Nós por cá vamos continuar a lembrar estes pauzinhos na engrenagem.

2.9.04

O tempo

Em férias (sim, é verdade), apetece falar deste tempo como Mário Crespo no Jornal das 9, na SIC Notícias: enquanto no ecrã se vêem os raios e chuviscos, as temperaturas altas e as pressões baixas, o pivô discorre sobre as efemérides do dia.

Hoje, assinala-se a morte de Pierre de Coubertin, fundador dos modernos Jogos Olímpicos (1937), de Ho Chi Min, presidente do Vietname do Norte (1969) e do escritor britânico J.R.R.Tolkien (1973), autor de "O Senhor dos Anéis".

Nesta data, em 1752, o calendário Juliano era substituído pelo calendário Gregoriano. Em 1876 morria José Fontana, dinamizador dos ideais socialistas, em Portugal, no século XIX.

Em 1939, Portugal declarava-se neutral no conflito que viria a ser a II Guerra Mundial. Em 1945, era proclamada, por Ho Chi Minh, a República do Vietname. Em 1962 a União Soviética iniciava o envio de armas para Cuba.

Em 1988, morria o bombeiro Joaquim Ramos, elevando para dois o número de vítimas mortais do incêndio no Chiado, em Lisboa, em 25 de Agosto.

Em 1994, o ciclista espanhol Miguel Indurain batia o recorde mundial da hora, percorrendo 53,04 quilómetros, em Bordéus, França. Em 1996, a primeira astronauta francesa, Claudie André-Desahys, chegava à Terra depois de 16 dias no espaço, 14 dos quais a bordo da estação espacial russa Mir.

Em 1997, começava a Conferência de Oslo para a erradicação das minas anti-pessoais. Em 2001, morria Christian Barnard, 78 anos, médico sul-africano, o primeiro cirurgião a efectuar um transplante de coração.

Em 2003, o presidente do PP espanhol, José María Aznar, entregava a liderança do partido a Mariano Rajoy. No mesmo dia, o empresário russo Roman Abramovich, 36 anos, comprava o clube inglês de futebol Chelsea.

Lá fora, está de chuva. Bom dia!

1.9.04

A 12 milhas do mar alto

No autocarro, a miúda (13/15 anos) sentou-se no lugar de grávidas/idosos/deficientes físicos. Na paragem seguinte, a velhota que se arrasta a entrar só tem lugar sentado porque outra senhora de idade se levanta. Perante as piadas das duas mais velhas, a rapariga (enfezadita, catraia) responde «sabe lá se estou grávida?!»...

Céu muito nublado

"Com certeza, todos os políticos que não são crianças sabem a importância do tempo em política."
José Sócrates ao JN

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