Saio do cacilheiro e percorro a beira Tejo, até ao Atira-te ao Rio. Nesta frente ribeirinha de largas centenas de metros, com uma vista deslumbrante sobre a Lisboa deitada nas colinas, não há um edifício que não esteja em ruínas ou a caminho disso. Se a Margem Sul não é um deserto, ali escasseiam as ideias para resgatar a margem à decadência. Há máscaras que assentam bem.
[reportagem com telemóvel, este domingo, dia cinzento]