22.9.05

Defendermo-nos

Aqui há dias dizia que, felizmente, não estava cá para ter de decidir o meu voto nas autárquicas. O Rui lamentava-se nos comentários do que fizemos à democracia, para que o melhor fosse fugir ao voto. Não fujo — as férias já estavam combinadas antes de Sampaio escolher a data. Mas, ausente, fico aliviado: não terei de pensar arduamente até ao dia, em quem votarei. Se votasse em Felgueiras (ou Amarante, ou Oeiras, ou Gondomar) o caso seria diferente: seria mais que um dever cívico votar, seria um voto de defesa da democracia — em Lisboa, que me desculpem, não é assim. Não será assim.