30.11.07
11 dias depois
Este blogue não está em greve, nem em gestão de esforço, nem procura novo treinador, nem anseia pelo dérbi, nem espera pela Maddie. Este blogue está de folga.
29.11.07
Irresponsabilidades
O PSD de Lisboa anda a arranjar artifícios para fazer baixa política. Os irresponsáveis que nos (des)governaram durante seis anos querem impor na secretaria (assembleia municipal) a política que os lisboetas sanearam nas eleições intercalares.
Demita-se!
A funcionária de uma junta de freguesia que está visivelmente incapacitada para trabalhar, com quem o senhor ministro das Finanças se solidarizou, está apta para trabalhar, volta a insistir a Caixa Geral de Aposentações, com uma alegada «decisão médica». É indigno. O senhor ministro que se demita já que não põe ordem na casa (a um político podemos aceitar um primeiro erro dos subordinados, mas quando o erro persiste, a incompetência deve ser castigada politicamente). E já agora: não podemos processar estes rostos anónimos que assinam "sentenças" sem qualquer tacto ou senso comum?!
Tempo
Gostava de ter mais tempo...
para estar com os amigos, todos os amigos, com tempo ou a correr,
para falar aqui de blogues novos e os de sempre, que gosto de ler e reler e ver e rever,
para contar como gosto de ser guiado pela Time Out,
para ir mais ao cinema (não, não me falem de filmes novos),
para ler mais, apesar das viagens de autocarro em que vou devorando páginas, quando não me distraio com passageiros ou a paisagem de todos os dias,
para ir mais às livrarias e aos alfarrabistas das Escadinhas do Duque e à FNAC (sim, ainda é um oásis),
para ouvir música, a nova e a velha, a que fica para sempre ou a que se ouve só uma, duas vezes, com prazer,
para...
que dia é hoje, ahn?!
Privatização
O PCP acha que o mandato de deputado é propriedade do partido. Coisa privada, portanto. E as privatizações afinal tocam a todos.
Arrastados
Volta à coluna dos blogues que nos deixam KO, por aparecer renovado e em nova morada. É leitura quase diária, um olhar mordaz sobre o quotidiano. E mesmo em desacordo, concordamos que somos sempre bem arrastados na safra do Daniel.
28.11.07
Belisques
Marta Rebelo no lugar de Vera Jardim, no Parlamento. Mais do que lamentar a suspensão de um óptimo tribuno, saúde-se uma renovação de qualidade. O PCP bem que podia olhar para estes bons exemplos: renovar sem beliscar. Só nós nos beliscamos.
27.11.07
Tablóides de referência
Hoje o jornal de referência que é o Público tem um artigo de abertura de uma página a autocitar-se com as referências que uma notícia sua (que recicla informações dadas por um tablóide português) mereceu nos tablóides ingleses.
O jornal de referência que é o Público trata a informação sobre o julgamento de Diana nas páginas de fofocas, a que chama Pessoas (e que no fundo é igual a qualquer página de famosos de um tablóide, mas a deles só fala de fofocas estrangeiras).
O jornal de referência que é o Público trata a informação sobre o julgamento de Diana nas páginas de fofocas, a que chama Pessoas (e que no fundo é igual a qualquer página de famosos de um tablóide, mas a deles só fala de fofocas estrangeiras).
26.11.07
Descortesia diplomática (comentada)
«O embaixador dos Estados Unidos em Lisboa lamentou hoje o anúncio de uma redução do contingente militar português no Afeganistão e acusou o governo de se preocupar mais com as sondagens do que com a segurança global. [hmmm, importa-se de repetir, quem se preocupa com quê?]
"Fiquei profundamente preocupado quando soube dos planos de Portugal para reduzir os seus esforços em prol da jovem democracia afegã" [democracia de Cabul... talvez], disse Alfred Hoffman, que cessa sábado funções diplomáticas em Lisboa, no seu último discurso num almoço da Associação de Amizade Portugal-EUA.
"Mas não posso dizer que fiquei completamente surpreendido, uma vez que os líderes europeus parecem mais intimidados pelas sondagens do que determinados a convencer as suas opiniões públicas da importância da luta no Afeganistão" [mas não foram os EUA os primeiros a despachar-se de lá, para ir a correr em busca de umas armas quaisquer no Iraque?! foram, pois foram], prosseguiu, num discurso em que começou por se afirmar disposto a passar por cima das "cortesias diplomáticas" [ele passa por cima da cortesia a 5 dias de se pisgar; a isto, na minha terra chama-se cobardia] e falar dos assuntos que realmente interessam aos dois países.» (da Lusa, com comentários meus)
"Fiquei profundamente preocupado quando soube dos planos de Portugal para reduzir os seus esforços em prol da jovem democracia afegã" [democracia de Cabul... talvez], disse Alfred Hoffman, que cessa sábado funções diplomáticas em Lisboa, no seu último discurso num almoço da Associação de Amizade Portugal-EUA.
"Mas não posso dizer que fiquei completamente surpreendido, uma vez que os líderes europeus parecem mais intimidados pelas sondagens do que determinados a convencer as suas opiniões públicas da importância da luta no Afeganistão" [mas não foram os EUA os primeiros a despachar-se de lá, para ir a correr em busca de umas armas quaisquer no Iraque?! foram, pois foram], prosseguiu, num discurso em que começou por se afirmar disposto a passar por cima das "cortesias diplomáticas" [ele passa por cima da cortesia a 5 dias de se pisgar; a isto, na minha terra chama-se cobardia] e falar dos assuntos que realmente interessam aos dois países.» (da Lusa, com comentários meus)
25.11.07
O entusiasmo, a multiplicação
O Presidente da República quando governava deve ter passado muito tempo no Pulo do Lobo. De outro modo, não se espantaria com o facto de não haver mais criancinhas: «Eu não acredito que tenha desaparecido dos portugueses o entusiasmo de trazer vidas novas ao mundo.» Se o senhor não vivesse na redoma do "sucesso" dos seus governos saberia que a rede pré-escolar é escassa e (muito) cara e que os pais portugueses têm de trabalhar (por exemplo) o dobro dos suecos para comprar uma cadeirinha de bebé para o automóvel. O entusiasmo dos portugueses é proporcional à alienação deste senhor.
24.11.07
Dar a volta
O Papa puxou as orelhas aos bispos portugueses por causa da desorganização em casa. É verdade que esta é grande, mas faltou acrescentar à desordem a própria rigidez vaticana em muitas matérias para se perceber que o mal não é exclusivo deste cantinho. Ainda assim, os bispos parecem querer ouvir Bento XVI e actuar. Mas D. Januário também diz que o Papa precisa de dar uma volta. E acrescenta que na Igreja (portuguesa) se esquecem os direitos humanos (nada que eu não defendo há muito).
Antes que os habitués atirem a primeira pedra, D. Jorge Ortiga diz noutra entrevista que o país não é só o défice e que a Igreja se tem acanhado muito no combate à pobreza. Ah, pois tem. Esperemos agora passar das boas intenções aos actos. Os outros que acham que a Igreja deve calar nestas questões de vida, bem podem enfiar a viola no saco.
Fugaz
Um dia inteiro longe da net, quase isolado, em trabalho com outros jornalistas. Os jornalistas às vezes sabem fechar-se do mundo. Mas quando Scarlett fica aqui alerta, para quê romper esse silêncio?!
22.11.07
Bola a mais
«Hoje pode cair o mundo que o futebol choverá a cântaros. O Governo agradece, a oposição está a ver o futebol.» Revolta-se Pacheco (sobretudo com a RTP, claro), como se não fosse importante o futebol (sim, apurámo-nos para o Euro, apesar de jogarmos mal e do outro a berrar que só defende os mininos). Mas leia-se a circunspecta BBC (a edição caseira) e veremos que o mal não é só nosso. E há dias em que o futebol é mesmo notícia. Hoje, por exemplo.
21.11.07
E agora?
Afinal, Fontão de Carvalho e Eduarda Napoleão irão a julgamento. Carmona Rodrigues e Santana Lopes continuarão a dizer que foram vítimas de não sei o quê?
O privado é que é bom
O director do jornal diário que este ano despediu cerca de 40 trabalhadores, incluindo mais de 20 jornalistas, escreveu esta terça-feira um editorial a criticar o insucesso do Governo no desemprego entre os mais qualificados. Com empresas assim...
[corrija-se: os despedidos foram uns 80, cerca de 60 jornalistas; nestas coisas, os privados pecam sempre por excesso...]
[corrija-se: os despedidos foram uns 80, cerca de 60 jornalistas; nestas coisas, os privados pecam sempre por excesso...]
20.11.07
19.11.07
Fotocopiar argumentos
O intrépido fotocopiador diz que o Estado deve divulgar as suas dívidas. Também acho. Mas, ao contrário de Paulo Portas, acho bem - como contribuinte com as contas todas em dia - que os faltosos estejam expostos na net. De resto, seria divertido perguntar a Portas porque não o pediu antes, e mais ainda, saber se ele pagou sempre a horas no Ministério da Defesa.
Bastão
Por muito que uma greve não se faça a bloquear quem quer trabalhar, bastão é sempre falta de educação.
Liberdade
«[...] vou tentar "transformar a revolta em luta". Tentar acertar o passo em novos caminhos e com outros companheiros. Tentar dar razão ao dito tão popular de que o crime não compensa. E pode acontecer que tudo não passe apenas dum susto às primeiras impressões.»
Zé "Prisas" Amaral manteve o blogue Memórias do Cárcere, desde Maio de 2006, directamente do Estabelecimento Prisional de Lisboa. No dia 25 de Novembro sai, e está assustado. Hoje faz 30 anos. Parabéns.
Zé "Prisas" Amaral manteve o blogue Memórias do Cárcere, desde Maio de 2006, directamente do Estabelecimento Prisional de Lisboa. No dia 25 de Novembro sai, e está assustado. Hoje faz 30 anos. Parabéns.
18.11.07
Calendário acertado
Frio, o sol que se escondeu, centros comerciais cheios. OK, agora sim, o Natal vem mesmo aí.
17.11.07
16.11.07
Fisco
Diz o senhor Vanzeller, paladino de Alcochete, que a expressão "fuga ao fisco" não se pode aplicar às grandes empresas. Claro que não: basta pensar nos "benefícios" dados aos senhores administradores, nas propostas que fazem aos trabalhadores (do salário ganho contra facturas), para acharmos que as grandes empresas não fazem nada, são todas elas muito transparentes. As grandes empresas acreditam todas no Pai Natal.
Manhãs
Gosto daquelas manhãs de nevoeiro, que em Aveiro enchiam o céu mesmo no Verão, tantas vezes no Verão. Em Lisboa, parece que o nevoeiro gosta pouco de subir as colinas, espreguiça-se no Tejo e fica por lá. Tenho saudades de uma manhã de nevoeiro.
15.11.07
Bodos
Primeiro, a jazida de petróleo, agora o gás natural. De repente, Portugal parece entrar no campeonato dos recursos naturais. Mas não sei porquê desconfio destes bodos. Lembram-me outros manás, como o dos fundos europeus e das grandes obras do regime.
14.11.07
O carimbo
Aos balcões de um banco vai-se cada vez menos. Eu, pelo menos. A net e as caixas automáticas livram-nos desse mal. Mas hoje, quase que apetece ir a estes balcões assépticos, de funcionários de pé ou em secretárias individuais a atender-nos. Mas depois, no fim, lá vem o velhinho sinal de que nem tudo muda: o carimbo, uma, duas vezes, e o papelinho fica pronto.
Lugar estranho
O mundo todo cabe nestes noticiários das duas da manhã. Depois, durante o dia, quase desaparece do mapa.
13.11.07
Clap, clap
O Governo destacou professores excepcionais, e entre eles Arsélio Martins. Quem o conhece da José Estêvão só pode concordar!
(E leia-se o que escreve sobre os rankings.)
(E leia-se o que escreve sobre os rankings.)
12.11.07
Cidade
Uma manhã de sossego na descida de Campo de Ourique para o Marquês de Pombal. A pé. Único sinal de desassossego: as buzinadelas constantes de aceleras até ao sinal vermelho seguinte e o frenesi dos distribuidores de gratuitos nas bocas do metro.
11.11.07
Vai buscar (hooligan, uma vez)
6-1, a maior goleada do campeonato. Cardozo e Nuno Gomes a facturar.
[actualize-se: E a derrota do Sporting e o empate do FC Porto a ajudarem.]
[actualize-se: E a derrota do Sporting e o empate do FC Porto a ajudarem.]
Tão perto, tão longe
Já subi três vezes ao Corcovado, o Redentor lá no alto, o Rio de contrastes em baixo. Hoje, só hoje, subi ao Cristo-Rei, virei costas ao senhor e apreciei uma Lisboa única, no casario que se deita até ao Tejo. E ao lado o rio que se entranha na Margem Sul, numa geografia desconhecida.
Para lá chegar há que pagar quatro euros, enfrentar uma loja de horrores e deslumbrar-se com uma vista para conhecedores: não há um único painel que esclareça o turista acidental do que se vê no horizonte.
Para lá chegar há que pagar quatro euros, enfrentar uma loja de horrores e deslumbrar-se com uma vista para conhecedores: não há um único painel que esclareça o turista acidental do que se vê no horizonte.
10.11.07
9.11.07
Levar a revolução ao povo
José Mário Branco grita a plenos pulmões que o FMI não aterrou na Portela coisíssima nenhuma, e o Nokia torna-se involuntária jukebox de um autocarro 74, cheio de velhinhos que estranham o rapaz e a música que sai do telemóvel. Que dia é hoje, ahn?!
[Saio a trautear, o bombástico do plástico...]
[Saio a trautear, o bombástico do plástico...]
Estações
Está calor?, perguntam-me do outro lado do Atlântico. Sim, está. Saio de manga curta, espanto-me com o presépio das Amoreiras, estranho as castanhas quentes e boas, olho o pôr-do-sol alaranjado que promete mais sol de um Outono quente. Como explicar que temos quatro estações, se as estações se tropeçam umas nas outras?
8.11.07
Saudades
Tínhamos saudades. Santana que passou o Orçamento a falar de si, do seu Governo, das suas competências, diz-nos hoje que não merecia as frases que lhe dirigiu o ministro esta manhã. E que por isso o Governo errou. Tínhamos saudades. Tínhamos? Não.
O todo e a parte
Disseram-me: o teu caso pessoal (dois meses e meio à espera do subsídio de desemprego) não deve ser confundido com o todo. Não, é verdade. Mas todos os funcionários com quem falei então me diziam: "Pediu há um mês?! Ah, espere pelo menos dois e depois telefone..." Outra atreveu-se a comentar: "Para quê tanta pressa? É casado com uma médica!". Pois, senhor ministro: um caso é um caso, mas fosse uma única pessoa a esperar dois meses e esse caso já seria iníquo. Dizer que paga em 11 dias é apenas anedótico.
7.11.07
Optimismos
«Ao nível do subsídio de desemprego, a redução foi de 41 para 11 dias, nesse mesmo período [de 2005 a 2007]» - o anúncio do ministro Vieira da Silva peca por optimista. Eu esperei dois meses e meio, sei de quem espera um pouco menos, mas nunca 11 dias.
Antinacionalismos
No Rossio, vejo meia dúzia de italianos, gordos, feios, porcos, sujos, tatuados e maus fazerem a saudação nazi. São adeptos da Roma, e bastava isto (apenas isto) para esta noite ser lagarto desde pequenino.
Compensações
O Público de José Manuel Fernandes que desconfia tanto dos subsídios aos pobres dos rendimentos mínimos, escandaliza-se por Carlos Lopes, António Leitão e Aurora Cunha terem deixado de receber há um ano os apoios de 1500 a 1200 euros mensais «a título de compensação pela participação em iniciativas de promoção do desporto, do fair-play e de hábitos de vida saudável» (Leitão diz que é convidado para «sete a oito solicitações por mês», a expensas próprias). Fico estupefacto quando, por exemplo, a minha mulher trabalha todas as semanas 54 horas para promover a saúde de portugueses e recebe pouco mais que isto sem qualquer «título de compensação».
6.11.07
Adjectivos
«Más notícias no trânsito», diz-nos a pivô da SIC-N. E passa para o trânsito na cidade de Lisboa, onde um toque no Eixo Norte-Sul provoca uma fila enorme. Não, «más notícias» são coisas como a do acidente na A23, ontem. Estas filas, estes toques são chatos. Apenas.
Quem?
José Sócrates e Santana Lopes. O duelo, o reencontro, o embate... Onde pára Luís Filipe Menezes?
5.11.07
4.11.07
3.11.07
Sentenças
É impressionante ler o trabalho do El Mundo, por estes dias, conhecida a sentença dos atentados do 11 de Março. Nunca o jornalismo foi tão militante, não por uma suposta busca da verdade, mas sim pela procura de uma certa verdade. A história é simples: este jornal resolveu tomar as dores de Aznar, Rajoy e do PP derrotado nas urnas nesse ano de 2004, e procura desde então desacreditar a tese da Al-Qaeda como responsável da mortandade. Preferem notar que os autores morais ficaram por condenar. Tudo porque continuam a esperar encontrar o dedo da ETA por detrás disto, e assim aliviar a consciência do PP que foi apeado do poder por (apenas) ter mentido, para disso tirar partido nas eleições. Hoje, o jornalista que seguiu todas as sessões espalha em duas páginas todos os "erros, contradições lógicas, omissões" que o senhor leu na sentença do juiz.
Depois lemos a blogosfera militante da direita questionar esta sentença, dando o exemplo militante do El Mundo, em busca da verdade. A mesma blogosfera que desconfia sempre de militantismos, sobretudo se se chamar Timor ou coisas de esquerda.
Depois lemos a blogosfera militante da direita questionar esta sentença, dando o exemplo militante do El Mundo, em busca da verdade. A mesma blogosfera que desconfia sempre de militantismos, sobretudo se se chamar Timor ou coisas de esquerda.
2.11.07
Passar cartão
Os miúdos saem do colégio e mostram o cartão de estudante ao funcionário. Não percebo bem esta necessidade de controlar quem vai embora, sobretudo para quem, como eu, nunca passou cartão na escola. Lembro-me do conselho directivo ter tentado uma vez que passasse a ser obrigatório, mas a ideia não passou de uma semana. Hoje, as escolas têm seguranças à entrada, portões fechados e vigiados. A minha escola que na altura não vivia assombrada com rankings devia ser um pouco melhor - pelo menos, respirávamos.
Todos os nomes
Aprendi na escola primária que os substantivos próprios levam maiúscula. Miguel, Maria, António, Joana. Mas de vez em quando tropeço em que me diz o contrário: em alguns blogues, curiosamente de ateus ou afins, escrevem-me Deus com minúscula, deus, como se o quisessem menosprezar. Não é uma questão de fé, repare-se, mas de português: nome próprio, Deus, grafa-se com D. Se me referir em abstracto a um deus ou deuses, devo escrever com minúscula. Digo eu, Miguel de nome.
1.11.07
Fraca política
A ministra da Educação terá recuado no Estatuto do Aluno. O Governo diz que não, naquele politiquês que no fundo diz que sim. Paulo Portas, ao seu estilo de feirante, veio gritar pela demissão da ministra. Fraca política, esta. Deviam os governantes admitir erros, ouvidas as propostas e críticas de oposição. Devia um opositor lembrar-se dos seus tempos de Governo, quando acolitou a pior ministra da Educação de que há memória (sim, Carmo Seabra), e aplaudir recuos em vez de pedir a torto e direito demissões.
Luzes
Os cemitérios enchem-se de pessoas, flores e velas, algumas orações, muitas memórias. O dia 1 é dos santos todos, o 2 de Novembro fina-se por antecipação. Mas este dia antes, celebrado por conveniência do feriado do calendário, é mais que certeiro.
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