Disseram-me: o teu caso pessoal (dois meses e meio à espera do subsídio de desemprego) não deve ser confundido com o todo. Não, é verdade. Mas todos os funcionários com quem falei então me diziam: "Pediu há um mês?! Ah, espere pelo menos dois e depois telefone..." Outra atreveu-se a comentar: "Para quê tanta pressa? É casado com uma médica!". Pois, senhor ministro: um caso é um caso, mas fosse uma única pessoa a esperar dois meses e esse caso já seria iníquo. Dizer que paga em 11 dias é apenas anedótico.